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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sono na medida certa pode livrar adolescentes da diabetes


                        Um novo estudo mostrou que dormir entre sete horas e meia e oito horas e meia por noite mantém a insulina e o açúcar no sangue em um nível ideal. Este foi o resultado de um estudo feito por pediatras do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, e publicado na revista Diabetes Care e no jornal Telegrafy. 62 adolescentes obesos – grupo que está mais propenso a desenvolver a diabetes – com idade média de 14 anos participaram da pesquisa. Eles foram monitorados ao longo de um dia e meio, durante o qual os seus níveis de açúcar no sangue foram testados e seus padrões de sono foram analisados pelos pesquisadores.
 
                          Passar mais ou menos tempo que isso dormindo aumentou a chance de níveis de glicose elevados, enquanto que uma menor quantidade de “sono profundo” causou queda nos níveis de insulina. 

                          Ou seja, não adianta dormir o tempo estimado como suficiente, se os estágios do sono não forem tranquilos de modo a garantir que o período conhecido como “sono profundo” tenha duração razoável.

                          A descoberta significa que um padrão de sono saudável pode ajudar a afastar o aparecimento da diabetes nos pacientes.Dr. Dorit Koren, endocrinologista pediátrica do hospital, que liderou o estudo, disse que ele apoia pesquisas anteriores que mostraram que adultos privados de sono apresentam um risco maior de diabetes tipo dois. “Sabemos que três em cada quatro alunos do ensino médio dizem dormir em quantidade insuficiente”, afirmou a especialista. “Nosso estudo descobriu que, para manter os níveis de glicose estáveis, a quantidade ideal de sono para os adolescentes é 7,5 a 8,5 horas por noite”, completou.Os pesquisadores vão agora tentar confirmar seus resultados através da realização de uma análise semelhante nas casas dos adolescentes obesos, e não em laboratório.“Entretanto, nosso estudo reforça a ideia de que dormir o suficiente na adolescência pode ajudar a proteger contra o diabetes tipo 2″, diz o Dr. Koren.

domingo, 25 de setembro de 2011

Qual a melhor hora para tomar remédio?


Medicamento para asma deve ser ingerido à noite; para osteoporose e hipotireoidismo, de manhã. Confira outras indicações.


Medicamentos ingeridos em determinados horários podem ter seus efeitos potencializados. Ou seja, sabendo a hora de tomá-los, o tratamento pode ser mais eficiente. É o que prega a cronofarmacologia, ramo da ciência que estuda como doenças e tratamentos são influenciados pelos ritmos biológicos.
"Observamos que algumas doenças apresentam picos de piora dos sintomas, então podemos programar o medicamento para esses momentos. Assim, a ação acontece quando o corpo mais precisa", diz o pneumologista José Manoel Jansen da Silva, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e um dos autores do livro "Medicina da Noite".
Nos Estados Unidos, alguns remédios já começaram a trazer na bula indicações sobre o melhor horário de administração. Por aqui, os estudos sobre o tema avançam, mas por enquanto são apenas sugestões dos médicos e não prescrições. Veja a seguir algumas indicações.
Asma: as piores crises acontecem de madrugada. “Pesquisas apontam que a piora dos sintomas é às quatro da manhã. Como os medicamentos têm o auge de sua ação em quatro ou oito horas após a ingestão, o melhor horário seria por volta de 20 horas ou mais tarde um pouco, próximo à hora de dormir”, diz Silva.
Doenças Cardiovasculares: é pela manhã que acontece o maior número de infartos e avc “O indivíduo estava em repouso, com a pressão arterial baixa. Quando ele acorda, aumenta a secreção de dois hormônios: o cortisol ("hormônio do estresse") e a adrenalina, o que provoca efeitos negativos sobre coração”, explica o médico. A hora ideal do medicamento, portanto, seria de manhã bem cedo ou antes de dormir.
Diabetes do tipo 2: o melhor é tomar o remédio antes de dormir, para fazer a cobertura da noite, quando ocorre a piora de sintomas.
Gastrite: como toda inflamação, os maiores incômodos aparecem à noite. Tome o remédio antes de dormir e garanta conforto durante o sono e ao despertar.
Atrite: os doentes se queixam de dores ao acordar, logo pela manhã. O horário ideal do medicamento seria à noite, antes de dormir.


Hipotireoidismo: o medicamento deve ser tomado de manhã, em jejum, para maior absorção pelo organismo.
Osteoporose: também deve ser ingerido pela manhã, antes do café. “Se não for em jejum, acaba se misturando com a alimentação e se perdendo com as fezes”, diz o neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira.
Vitamina e Anticoncepcional: podem ser ingeridos a qualquer hora. “Mas, até para criar uma rotina e evitar o esquecimento, especialmente o anticoncepcional que requer continuidade, melhor que sejam tomados sempre no mesmo horário”, diz o pneumologista da UERJ.
Antibiótico: o remédio precisa dar cobertura o tempo todo e é importante seguir as doses prescritas, com o espaçamento recomendado. Esqueceu de tomar? “Não espere pelo horário da próxima dose. Tome assim que lembrar e depois siga normalmente o esquema de administração”, finaliza Silva.

Doação de órgãos cai 5% em 2011 após ano recorde em SP


Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, divulgado nesta sexta-feira, aponta uma queda de 5% no número de doares de órgãos no Estado neste ano. O pequeno declínio contrasta com o ano de 2010, quando se registrou um recorde histórico no número de doações. De janeiro a 15 de setembro deste ano, foram 603 doações, contra 635, no mesmo período de 2010, que foi de 871 doações ao longo dos 12 meses.
"É fundamental que as pessoas informem expressamente seus familiares sobre o desejo de doar seus órgãos, pois em caso de morte somente a família pode autorizar a doação. Um doador beneficia, em média, três pacientes, podendo chegar a sete", afirmou Luiz Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes da Secretaria.
Mesmo com a queda, o número ainda é 23% superior aos 490 doadores computados entre janeiro e 15 de setembro de 2009. O total de transplantes realizados no Estado também caiu, foram 1.583, contra 1.696 no mesmo período de 2010. Em 2009, até a metade de setembro, foram 1.376 cirurgias.
A taxa média de doadores paulistas por milhão de população neste ano, de 19,5%, é superior a de países como a Argentina (14,3%), cuja população estimada é semelhante ao Estado de São Paulo. Até meados de setembro, foram realizados 49 transplantes de coração, 89 de pâncreas, 1.004 de rim, 420 de fígado e 21 de pulmão.
Segundo o balanço da pasta, dos dez Serviços de Procura de Órgãos e Tecidos (Spots) existentes no Estado, o Hospital São Paulo, da Unifesp, lidera em números absolutos a captação de órgãos para transplantes no Estado, com 125 doadores viáveis neste ano, seguido pelo serviço da Santa Casa de São Paulo, com 120. Cada Spot é responsável pela captação de doadores em determinado grupo de hospitais.

sábado, 24 de setembro de 2011

Médico espanhol diz que muito sexo faz bem ao coração


Para ter um coração saudável é preciso comer bem, beber 
pouco, controlar o estresse, não fumar, fazer exercícios 
moderados e praticar muito sexo, de preferência com um parceiro estável, de acordo com o médico espanhol Josep María Caralps.

Essa é a fórmula do doutor Caralps para manter "em bom estado" a máquina perfeita que é o coração, que bate cerca de 100 mil vezes por dia e movimenta 10 mil litros de sangue. Um órgão também emocional, muito ligado aos sentimentos mais íntimos, e que foi chamado por Aristóteles de santuário da alma.
Os olhos e as mãos deste médico espanhol, que tem quatro décadas dedicadas à cirurgia cardíaca, viram e tocaram milhares de corações. Corações doentes e muito doentes, velhos e jovens, grandes e pequenos e de pessoas de todo tipo de raça, o que o permite falar com autoridade de "nosso músculo mais prezado", vital e carismático.
Josep María Caralps teve a honra de fazer o primeiro transplante de coração bem sucedido na Espanha, no dia 8 de abril de 1984, uma data que nunca esquecerá.
Tanta sabedoria acumulada sobre o coração o levaram a escrever Super Corazón (Super Coração, na tradução livre), no qual descreve suas experiências e conhecimento.
O livro, que chega neste domingo às livrarias, coincidindo com a celebração do Dia Mundial do Coração, é um guia para ajudar a conhecer como trabalha e porque o coração adoece, além de ensinar a mantê-lo em forma.
Na conversa com este premiado profissional da medicina ouvimos repetidamente a palavra moderação: "Podemos fazer de tudo, mas com moderação, precisamos aprender que a degustação de um cigarro após uma boa refeição, uma taça de vinho no jantar ou no almoço, não pode se transformar em dependência".
"Temos ao nosso alcance coisas que fazem nossa vida melhor. Mas precisamos ser capazes de discernir sobre o que é bom e o que é ruim. A saúde não está separada do prazer. Ao contrário, se não há prazer não há saúde", considerou.
Caralps fala em educar desde a infância como forma de prevenção e criar bons hábitos. "Ensinar às crianças que fumar é prejudicial, que o álcool pode ser agradável, reconfortante e, em algumas ocasiões, até necessário, mas sempre, sempre com moderação, com muita moderação", detalhou o médico.
"Não nos preocupamos com isso, porque achamos que podemos controlar nossos vícios. Mas, na realidade, não podemos. Ser moderado em tudo é quase impossível. Daí a necessidade de aprendermos desde pequeno", afirmou, acrescentando que as escolas também devem ensinar a "controlar mentalmente as emoções, a sermos mais humanos, termos mais cuidado com nós mesmos e com os outros".

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aumento dos casos de Alzheimer preocupa autoridades de saúde | Últimas notícias | Pernambuco.com - O melhor conteúdo sobre Pernambuco na internet


Além da busca de novos medicamentos para o Alzheimer, cientistas buscam descobrir os primeiros sinais da doença. De acordo com especialistas, isso é muito importante, pois várias drogas já se mostraram ineficazes em pessoas que já apresentavam os primeiros sintomas. E se os medicamentos pudessem ser administrados antes, adaptados para mudanças biológicas específicas (ou biomarcadores) no cérebro, o tratamento ou prevenção poderia ter mais sucesso.

Apesar das inúmeras pesquisas que existem no segmento, ainda não existem informações suficientes da comunidade científica sobre os fatores que promovem o desenvolvimento da doença. O que já se sabe é que o mal ataca o cérebro muito antes dos indivíduos apresentarem perda de memória ou declínio cognitivo. As descobertas feitas até o momento apontam que fatores de proteção estão ligados aos hábitos intelectuais e sociais de vida, assim como à alimentação e à atividade física. Especialistas acreditam que um idoso que se mostra interessado em ler, por exemplo, aumenta o que em medicina se chama de reserva cognitiva. Com isso, ele retarda o aparecimento da doença.

Médicos também recomendam que a pessoa cultive uma rede de amigos e tenha contato com eles com frequência. Isso porque já se observou que quanto mais limitado o círculo social do idoso, maior a probabilidade de ele ter Alzheimer.

A atenção aos hábitos de alimentação e atividade física também é importante para reduzir o risco do Alzheimer aparecer com o avanço da idade. A prioridade deve ser para uma alimentação saudável, que mantenha os níveis de colesterol e glicemia controlados. Além disso, a pressão arterial também deve ser mantida sob o controle. O idoso que não fuma e pratica exercícios físicos diminui o risco de ter a doença.

Apesar da dificuldade de diagnóstico, crescem os casos no Brasil

Embora não haja dados precisos sobre a doença, especialistas acreditam que a incidência de casos de Mal de Alzheimer tem aumentado no Brasil, como resultado do crescimento da expectativa de vida, decorrente do maior desenvolvimento do país.

A doença tem caráter progressivo e se agrava à medida que o tempo passa. A família é envolvida costuma demorar a perceber que o esquecimento pode caracterizar um sintoma da doença e não uma simples casualidade. O problema é tamanho, que 75% dos doentes desconhecem que sofrem do mal, de acordo com a ONU. Quando a família resolve procurar a ajuda de um especialista, ele faz uma exclusão de todas as outras doenças que causam o sintoma para chegar a um diagnóstico definitivo.

O diagnóstico precoce é fundamental no tratamento e os idosos devem começar a fazer exames com 65 anos para descobrir se são possuidores da doença ou não. Portanto, o paciente deve fazer um acompanhamento anual, exames de sangue e imagem para ver se está com atrofia de cérebro ou alguma carência que possa ser revertida.

Alguns sinais e sintomas:

    * Fase Inicial: Perda de memória, confusão, desorientação, ansiedade, dificuldades em tomar banho sozinho e alimentar-se, alteração da personalidade e senso crítico.
    * Fase Intermediária: Dificuldades em reconhecer familiares e amigos, perder-se em ambientes conhecidos, dependência progressiva, vagância, dificuldades com a fala e a comunicação, alucinações, inapetência, perda de peso e incontinência urinária.
    * Fase Final: Dependência total, restrito a poltrona ou ao leito, incontinência urinária e fecal, perda progressiva de peso, infecções urinárias e respiratórias frequentes e término da comunicação.
    * Fase Terminal: Úlceras por pressão, infecções de repetição, alimentação enteral, agravamento dos sintomas da fase final, morte.

Por Éverton Oliveira, da redação Saúde Plena

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Câmara derruba criação de novo imposto para a saúde


Deputados decidiram retirar alíquota da Contribuição Social para a Saúde.

Proposta de regulamentação da emenda 29 segue para

 análise do Senado.


A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (21) a votação do projeto de lei complementar 306/08, que define o que pode ser considerado investimento em saúde por parte de União, estados e municípios. Dentro da proposta, os deputados derrubaram trecho que permitia a cobrança da CSS (Contribuição Social para a Saúde), imposto sobre transações financeiras cuja arrecadação seria destinada à saúde, de forma semelhante à CPMF, extinta em 2007.
No plenário, 355 votaram contra o imposto, 76 votaram a favor e 4 se abstiveram. Com a decisão, não foi criada uma nova fonte de recursos para a área, como era cobrado pela presidente Dilma Rousseff. O projeto agora segue para análise no Senado.
Para concluir a regulamentação, faltava apenas a votação de um destaque (exclusão de uma parte do texto para apreciação em separado) apresentado pelo DEM que retira a base de cálculo da CSS (Contribuição Social para a Saúde). Na prática, a mudança inviabiliza a criação do imposto, que teria alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras.
O texto-base do projeto já havia sido aprovado em 2008 pelo plenário da Câmara e prevê critérios para aplicação dos recursos de modo a evitar o chamado "desvio de finalidade", que são gastos feitos em outras áreas e lançados como despesas de saúde como forma de complementar o investimento mínimo exigido pela lei.
O projeto regulamenta a emenda 29, que fixa percentuais mínimos de investimento na área para União, estados e municípios. Pela regra, estados precisam aplicar 12% do que arrecadam anualmente em impostos. Os municípios precisam investir 15% de sua receita. Já o governo federal precisa investir o montante do ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). A proposta de regulamentação aprovada na Câmara hoje mantém essas regras.
DiscussãoDurante a discussão do projeto, iniciada por volta das 16h, líderes da oposição subiram à tribuna para reforçar o discurso contra a elevação da carag tributária.
Um dos primeiros a discursar, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que é médico, criticou o texto do relator da matéria, deputado Pepe Vargas (PT-RS), que incluia a CSS. "O deputado Pepe Vargas traz aqui uma CPMF travestida de CSS, que não é nada mais que meter a mão no bolso do contribuinte brasileiro e ainda prejudicar os municípios”.
O líder do PT, Paulo Teixeira (SP), que orientou a bancada do partido em favor da CSS, disse que a criação de um novo imposto não iria contrariar a população. "Quem vem cá e diz que o povo não quer mais impostos está indo na contramão do mundo [...] Nós não podemos nos acovardar", disse, ao se referir à elevação de impostos nos Estados Unidos e na França.
Já o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), orientou pela rejeição do imposto. “O PMDB não vai votar a favor [da CSS] nem hoje, nem amanhã. Vamos pensar em uma alternativa”, disse. O líder peemedebista afirmou que o Senado deverá propor uma solução para encontrar mais recursos para a área com a receita disponível. “Deixa o Senado com sua experiência [...] Excelentíssimos senadores, o abacaxi agora passa para suas mãos, discutam à exaustão com o governo”.
O líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), disse que uma das alternativas para aumentar investimentos na área é a diminuição dos juros que estados pagam à União para rolarem suas dívidas com o governo federal. "Mudar para um indexador menos oneroso e a diferença que os Estados teriam no custo de rolagem, teriam a obrigação pactuada em lei, de aplicar na saúde". A proposta, disse, havia sido discutida com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O resultado da regulamentação da emenda 29 foi resultado de um acordo firmado na semana passada entre líderes do governo e da oposição. Ficou acertado que o destaque do DEM seria colocado em votação assim que concluir a regulamentação da emenda.
Nesta quarta, antes da votação, com exceção do PT, todos os líderes partidários orientaram suas bancadas a votar favoravelmente ao destaque do DEM.

AMB: 70% dos médicos aderiram à paralisação


O balanço da paralisação dos médicos de planos de saúde foi positivo, com adesão de cerca de 70% deles, afirmou o diretor de saúde pública da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso. "Com essa ação, a população pode conhecer a verdadeira relação entre as operadoras dos planos de saúde e a classe médica. O descontentamento não se restringe a população".
Segundo Cardoso, os médicos ainda estão abertos para negociação e, no prazo de 30 dias, farão uma nova reunião para avaliar os efeitos da paralisação desta quarta-feira.
Seis meses após a primeira paralisação, os médicos voltaram a suspender nesta quarta-feira o atendimento aos beneficiários de planos de saúde. Os profissionais deixarão de atender consultas de algumas operadoras em 23 Estados e no Distrito Federal. A paralisação vai durar 24 horas e, nesse período, o atendimento às urgências e emergências será mantido. Os clientes afetados podem remarcar as consultas.
Em abril deste ano, os médicos fizeram o primeiro boicote às operadoras, quando interromperam por um dia o atendimento a clientes de todos os planos. Desta vez, os planos que não negociaram ou não apresentaram propostas suficientes para atender às reivindicações da categoria são o alvo do protesto.
Os médicos querem o aumento imediato dos honorários, reajuste fixo anual da remuneração e o fim da interferência das empresas em sua autonomia. As associações médicas defendem o valor de R$ 60 por consulta. De acordo com elas, os planos pagam, em média, R$ 40. Segundo a categoria, as mensalidades dos planos foram reajustadas em 150% nos últimos anos. No entanto, as operadoras destinam menos de 20% da arrecadação para a remuneração dos profissionais.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Só 2% dos infartados souberam reconhecer os sintomas


Orientação do Ministério da Saúde é que a população mantenha um hábito saudável de alimentação. Quando houver indícios dos problema o melhor é chamar o Samu 192
Aperto no peito espalhando para o braço esquerdo, suor em excesso e perda da consciência. Esses são os sintomas clássicos de um infarto, que nem sempre são identificados, de acordo com pesquisa do Datafolha, com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Dos mais de 600 entrevistados que já sofreram um infarto, apenas 2% souberam reconhecer os indícios problema. De acordo com o coordenador-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo Abrahão, nem sempre é fácil reconhecer a situação. Para ele, a melhor opção é ligar para o Samu 192.
"Os profissionais do Samu chegam ao local, com a ambulância, e conseguem fazer o atendimento e o tratamento precoce também", afirma Abrahão.  As unidades do serviço também estão sendo equipadas com o tele-eletrocardiograma que transmite por celular as informações cardíacas do paciente. Uma parceira com o Hcor (Hospital do Coração) permite a leitura e o envio de diagnóstico em instantes.
A enquête da SBC foi, realizada entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, em seis capitais (de SP, RJ, PR, BA, PA e GO)
Quem possui problemas cardíacos, é diabético, obeso ou leva uma vida sedentária têm sempre mais chances de sofrer um infarto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Uma pessoa é considerada hipertensa quando a pressão é igual ou superior a 14 por 9.
COMO EVITAR  - Um quarto da população brasileira tem pressão alta, segundo o Ministério da Saúde. A proporção de hipertensos é maior entre as mulheres. Mas o problema pode ser evitado com a mudança de hábitos alimentares.
 
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, diminuir o consumo de sal é a principal medida a ser tomada. “A quantidade de sal recomendada é seis gramas por dia, o equivalente a quatro colheres rasas de café”.

Outra mudança importante é escolher melhor o que comer. Essa atitude é essencial para evitar problemas de saúde e não pesa no bolso. Basta preferir saladas e legumes e usar outros tipos de tempero como azeite e vinagre para dar sabor aos alimentos. Também evitar guloseimas doces, que também são ricas em sal.
 A coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde ressalta ainda que a hipertensão sem tratamento pode levar a pessoa a um acidente vascular cerebral ou infarto.

domingo, 18 de setembro de 2011

Cigarros mentolados, um perigo disfarçado


Engana-se quem pensa que, por terem um sabor agradável e refrescante, os cigarros mentolados são menos prejudiciais à saúde e não causam tanta dependência que os tradicionais. Eles são uma verdadeira armadilha, pois a suposta sensação gostosa aumenta a vontade de fumar e torna mais difícil ainda abandonar esse hábito nocivo, sem contar com o risco maior de infarto do miocárdio. Cada vez mais jovens estão se interessando pelos 'aditivados'. É a indústria do fumo usando de suas artimanhas para atrais novos adeptos.

Alex RégisÉ crescente o número de jovens adeptos dos cigarros mentolados, e aumentam as novas marcas do tipo no mercado. riscos são os mesmos que do tipo tradicional
É crescente o número de jovens adeptos dos cigarros mentolados, e aumentam as novas marcas do tipo no mercado. riscos são os mesmos que do tipo tradicional.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 45% dos fumantes na faixa de 13 a 15 anos preferem os cigarros com sabor. 
Percebendo a boa aceitação do produto e vendo nesses garotos potenciais consumidores a longo prazo, a indústria tem investido pesado na produção e na promoção.
O número de marcas desse tipo de cigarro simplesmente dobrou nos últimos três anos, passando de 21 para 40 (nesse momento, já pode ter sido lançada uma nova...)
A preocupação é mundial; tanto que um grupo de pneumologistas espanhóis, especialistas em tabagismo, solicitaram a proibição do mentol como aditivo em cigarros
Eles publicaram um artigo na Revista Prevenção do Tabagismo da Sociedade Espanhola de Pneumologia e Cirurgia Torácica afirmando que a dependência do tabaco entre os fumantes de mentolados é ainda maior que entre os tradicionais, pois constataram a necessidade deles fumarem o primeiro cigarro da manhã bem antes  que os demais."Uma indústria que movimenta milhões e milhões de dólares no mundo, bilhões de reais no Brasil, tem que ser muito competente para captar novos adeptos e fazer novas pessoas viciadas. E, para isso, ela usa de todos os meios.
O público visado sempre será o mais jovem, porque ao tornar o indivíduo viciado, você vai ter um consumidor por mais vinte, trinta anos", comenta o pneumologista Elmano Marques, diante de sua experiência de 25 anos no tratamento de tabagistas. Ele alerta, porém, que, na verdade, qualquer tipo de cigarro, mentolado ou não, possui uma série de possibilidades de desenvolvimento de doenças, sendo as mais frequentes o enfisema pulmonar, a bronquite crônica e o câncer de pulmão. "O nosso foco, na realidade, está voltado muito para o cigarro de uma maneira geral.
Todos os embates, todas as campanhas que a Sociedade Brasileira de Pneumologia e o pneumologista fazem é contra o uso do cigarro."Para Elmano Marques, o uso de aditivos, aromatizantes ou mentol é apenas "perfumaria da indústria fumageira".Sabor diferente, riscos iguais.
O risco de desenvolver doenças cardiorrespiratórias é igual tanto para os adeptos de cigarros mentolados quanto tradicionais - podendo serem os aditivados ainda mais perigosos, por possuírem em sua composição outras substâncias como açúcar, o próprio mentol e um maior número de partículas extrafinas em sua fumaça, que aumenta a possibilidade de um infarto do miocárdio.
O Pneumologista Paulo Roberto Albuquerque diz não existir "cigarro light". Seja de menta, cravo, morango ou chocolate, o que os saborizados causam mesmo nos fumantes desse tipo, de acordo com ele, é uma falsa impressão de falta de perigo. "Eles tragam mais profundamente pois a fumaça é mais prazerosa e menos agressiva que dos tradicionais. Mas, até por isso mesmo, causa mais dependência física e psicológica que os outros. Inconscientemente, eles acabam fumando mais."Tanto Elmano Marques quanto Paulo Roberto Albuquerque enfatizam que é a nicotina a responsável efetiva pela dependência. "Existem alguns estudos comprovando que o vício, pode ser deflagrado em um espaço de tempo muito curto. Em 30 a 60 dias o indivíduo torna-se dependente. Há quem advogue que o indivíduo que é fumante e é viciado no cigarro provavelmente deva ter uma alteração genética, algo que o torna dependente da nicotina", analisa Elmano.
O agente de viagens Alessandro Duarte, 38 anos, deixou de fumar há cerca de dois meses devido a fortes alergias na garganta, mas conta ter sido adepto dos cigarros de cravo. "Fumava só pelo sabor mesmo, pois o outro tem um gosto muito ruim.
Mas ele fez o mesmo mal que os outros, isso se não fez ainda mais mal", reflete.
A estudante D.M.S, 30 anos, preferiu não se identificar para dar o seu depoimento, pois familiares e alguns amigos não sabem de seu hábito de fumar. Ela porém admite ter preferência pelos cigarros mentolados. "Não gosto dos tradicionais, se for para deixar os de menta, prefiro deixar logo de fumar de vez.
Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha para a Aliança de Controle do Tabagismo indica que a aprovação da proibição de aditivos nos cigarros é consenso numa parcela de 75% dos brasileiros. Já 76% dos entrevistados aprovam o aumento de impostos para os cigarros, e 78% é favor da proibição de publicidade em bares, bancas e outros pontos de venda. Marcas bastante conhecidas no mercado nacional têm investido no segmento. 
A Marlboro, em 2009,  tinha dois tipos de mentolados; hoje está com cinco. Há dois anos, a Hollywood não tinha nenhuma marca do tipo e hoje tem cinco.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) já está atenta à questão, e tem uma proposta de tirar todas as marcas de aditivados de circulação, com o objetivo de diminuir a atratividade do cigarro. "A indústria produz este tipo de cigarro para induzir os jovens a fumar, tanto que lança formatos e cores diferentes para introduzi-los ao fumo e causar dependência.
E houve um incremento nas vendas, pois os fabricantes sempre se adiantam", comenta o pneumologista Paulo Roberto, recordando que quando era criança ouvia dizer serem os mentolados cigarros "para mulheres e homossexuais". 
maioria das marcas, porém,  nega tentar induzir a juventude ao tabaco, usando para isso aditivos nos cigarros, em nota, a Philip Morris diz trabalhar apenas com produtos para adultos, já a Souza Cruz afirma não haver estudos conclusivos sobre a relação entre os ingredientes do cigarro, a iniciação ao hábito de fumar e os riscos à saúde. Para a empresa, o tabagismo está ligado, entre outras coisas, à influência de familiares e amigos.     
Não existem pesquisas no Brasil que exponham a dificuldade de abandonar os cigarros com sabor - isso porque essa modalidade de fumante sempre acredita que o "gostinho bom" não esconde nenhum perigo.
O Programa de Atenção ao Tabagista do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas, do governo de São Paulo, fez um levantamento sobre o uso de derivados de tabaco nos cinco primeiros meses de 2011 e constatou que os aditivados estão em segundo lugar na preferência. A consulta apontou que 22% dos ouvidos afirmaram ter fumado um mentolado nos últimos 12 meses.

Você sabe o que é Bruxismo?



Bruxismo é o hábito de ranger ou apertar os dentes inconscientemente. O mais comum é ranger os dentes durante a noite e apertá-los durante o dia.
A principal causa associada ao bruxismo é o estresse. Porém, o alinhamento incorreto dos dentes ou o fechamento incorreto da boca também pode provocar o problema.
Você pode desconfiar que  apresenta este problema quando seus dentes estão desgastados, quando quebram com facilidade ou  quando você apresentar frequentes dores de cabeça ou no pescoço, principalmente ao acordar.
Existem várias formas de tratamento. Mas, antes, é preciso avaliar a necessidade de correção da mordida. A correção dos desgastes é feita progressivamente, acrescentando a estrutura perdida com uso de restaurações e próteses.
É importante identificar na rotina do paciente atividades que possam estar gerando estresse, normalmente a causa do bruxismo. Fazer uma atividade física ajuda muito, bem como sessões de massoterapia, fisioterapia e acumpuntura.
Além disso, uma placa acrílica utilizada na arcada dentária também é muito recomendada. A placa é usada durante a noite. Ela  relaxa a musculatura e evita os desgastes dentários, além de posicionar melhor a arcada.
Fique atento! Cuide do seu sorriso!

sábado, 17 de setembro de 2011

ORTOPEDISTAS FARÃO CAMPANHA SIMULTÂNEA DIA 18, EM 11 ESTADOS BRASILEIROS


Às 10 horas deste domingo, dia 18, ortopedistas vão se reunir nas praças de 11 Capitais brasileiras, para uma campanha simultânea pela redução dos acidentes de trânsito. O coordenador da campanha da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, Paulo Lobo, de Brasília, considera que apesar do Brasil estar engajado na Década pelo Trânsito Seguro, estabelecida pela ONU, o País precisa fazer muito mais. “Os acidentes de trânsito crescem tão rapidamente no Brasil, que é possível que até o final da década se transformem na maior causa de morte, ultrapassando doenças cardiovasculares e tumores cancerosos”, conta. 
 
Para o ortopedista, os médicos que vivem o dia a dia dos hospitais e que convivem o imenso sofrimento das vítimas do trânsito, por vezes amputadas ou tornadas inválidas, resolveram unanimemente dedicar o Dia do Ortopedista, que se comemora esta semana, para uma campanha de redução do número de acidentes. “O trânsito se baseia num tripé”, explica Paulo Lobo, na Engenharia de Tráfego e na Fiscalização, atribuições do Estado, e na Educação, que é onde a sociedade civil pode ajudar.
 
Os ortopedistas resolveram pela campanha, levando em conta os excelentes resultados de outras mobilizações que fizeram no passado, pelo uso do capacete pelos motociclistas, contra a mistura de álcool com direção e pelas cadeirinhas para as crianças. “O resultado dessas campanhas se mede em economia de vidas”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Osvandré Lech. Ele lembra que no Brasil o trânsito mata 40 mil pessoas por ano, 110 por dia e 90% dos acidentes são decorrência de falha humana. 
 
FOLDER EXPLICATIVO
 
Além de faixas informativas alusivas à campanha, a SBOT vai distribuir em todas as Capitais folders especialmente confeccionados, com dados sobre a gravidade do problema.
 
O trabalho revela que com 1,3 milhão de mortes anuais no mundo, o trânsito já se tornou a principal causa de morte na faixa etária dos 15 aos 29 anos e provoca ferimentos em 50 milhões de pessoas anualmente. 
 
Outro dado constante do folder é que 50% das vítimas são as mais vulneráveis, isto é, pedestres, motociclistas e ciclistas e que comprovadamente a redução de 5 quilômetros por hora na velocidade média reduz em 30% os acidentes fatais.
 
Quanto ao resultado do uso de equipamentos de segurança, o capacete reduziu em 40% a morte de motociclistas, o cinco de segurança, usado inclusive no banco de trás foi responsável por 65% de mortes a menos, enquanto a cadeirinha, que se tornou recentemente obrigatória, no Brasil, reduz comprovadamente em 70% o número de mortes de crianças e em 80% as fatalidades com bebês.