Se você ainda não acredita no poder do amor, saiba que
é cientificamente comprovado: amar e ser correspondido faz bem à saúde.
A sensação de ter um companheiro ou uma companheira
que te completa e faz com que você se sinta feliz, e essa é sem dúvida, uma das
melhores sensações que podemos ter.
Alguns estudos têm
mostrado que quando nos apaixonamos o nosso corpo funciona muito melhor, pois
nosso cérebro libera um hormônio chamado endorfina, que estimula o corpo
inteiro e traz uma série de benefícios à saúde.
Nossa autoestima
aumenta, temos prazer em nos arrumarmos e cuidarmos da beleza, não damos
importância para problemas pequenos, temos mais segurança para encarar
desafios, mais vontade de viver e buscamos melhorar nossa qualidade de vida.
Que tal nos
lembrarmos de como é bom amar outra pessoa? Sorrimos à toa, o dia está sempre
lindo, o humor permanece ótimo, tudo muda, até os batimentos cardíacos
aceleram. Mas você já parou para pensar o que muda no seu corpo quando o amor
preenche seu coração?
Melhora até do
desempenho esportivo
O cérebro recebe mais
sangue e melhora suas atividades, tornando-as mais intensas quando pensamos em
quem amamos. O chamado “hormônio do amor” (oxitocina), está ligada às funções
comportamentais, como: orgasmos, reconhecimento social, instintos maternais, entre
outros.
O que pouca gente
sabe é que algumas pesquisas revelaram que a oxitocina também melhora o
desempenho esportivo, principalmente as atividades competitivas, segundo o blog
do The New York Times. Uma ótima pedida para utilizarmos o amor para mantermos
a qualidade de vida e a nossa saúde!
Para completar, o
amor e relacionamento estável diminuem o risco para o sistema cardiovascular.
“Quando as pessoas estão em situação de bem estar, estão em condições
favoráveis, ou seja, estão em equilíbrio emocional. Quando estão amando, a
substância do prazer é liberada na corrente circulatória e até mesmo
hipertensos e diabéticos conseguem manter os níveis de glicose controlados”,
aponta o cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Constantini.
O médico aponta ainda
que, na paixão, alguns níveis de serotonina, um neurotransmissor que atua no
cérebro, são liberados pelo organismo. Tal neurotransmissor regula o humor,
sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade a dor,
movimentos e as funções intelectuais. Por isso, quem ama sente menos stress e,
até mesmo, menos vontade de comer.
Portanto, ter um amor
faz toda diferença na saúde em geral. Um estudo realizado pela Universidade
Católica de Brasília apontou que homens com mais de 60 anos e solteiros possuem
risco de 61% a mais de morrerem do que os casados. Para as mulheres, as viúvas
possuem probabilidade 82% maior de morrerem e as solteiras 35%, se comparadas
com as casadas ou em relacionamento estável.
A mesma pesquisa
demonstrou que, mesmo em pessoas mais jovens, ter um relacionamento estável
leva homens e mulheres a adotarem hábitos mais saudáveis, com a probabilidade
de tabagismo entre pessoas solteiras do sexo masculino ser 16% maior. Portanto,
aproveite todos os benefícios do amor e torne sua vida melhor, tanto para você
quanto para a pessoa amada!
Fontes: Doutíssima, Exame, UOL, Bem Paraná