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terça-feira, 25 de novembro de 2014

O constante perigo das quedas para os idosos

Pesquisa mostra que 80% das quedas daqueles que já chegaram à terceira idade ocorrem dentro da própria casa. Além dos cuidados com a alimentação e exercícios físicos, é importante investir em uma residência mais segura e livre de armadilhas para os idosos.
Quedas dentro de casa são um dos itens mais preocupantes para quem já chegou à terceira idade, e também para os familiares. E elas são comuns. De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo, 80% das quedas de idosos ocorrem na própria residência, e uma em cada duas pessoas com mais de 80 anos cai no lar pelo menos uma vez por ano.
Após os 60 anos a estrutura óssea do corpo começa a ficar frágil, o que aumenta a predisposição para as quedas. Segundo o médico reumatologista Dr. Carmo de Freitas, a partir desta idade a diminuição da massa óssea corpórea resulta em ossos finos, ocos e sensíveis. “Essa diminuição pode chegar a 30%, caracterizando um quadro de osteoporose”, afirma o médico.
Entre os cuidados que podem ser tomados para fortalecer o corpo, como uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, o médico enfatiza a importância da prática de exercícios de baixo impacto, como caminhada (mesmo com andador), hidroginástica e pilates. “Os exercícios ajudam a ter melhor consciência corporal, o que dá maior segurança e menor dependência ao caminhar”, diz.
Com relação aos ambientes, alguns cuidados domésticos básicos que não podem ser negligenciados:

-Evitar prateleiras de vidros e superfícies cortantes dentro dos banheiros; fios elétricos e de telefone soltos; tapetes e cuidado com quinas de móveis.
– Invista em espaço livre para circulação junto às portas, em maçanetas tipo alavanca, capachos e tapetes presos e desníveis resolvidos por rampas.












sábado, 22 de novembro de 2014

Crioterapia e os protocolos "PRICE" e "RICE"



A crioterapia é utilizada há muito tempo para o tratamento de condições dolorosas. O edema localizado, secundário a lesão tecidual, é uma condição comumente encontrada após lesões traumáticas tais como entorses e contusões. A aplicação de gelo associada a elevação e compressão da região afetada são medidas simples e universalmente aceitas como forma de tratamento após uma lesão aguda.

A literatura de língua inglesa descreve 2 protocolos de tratamento: Os acrônimos RICE (arroz em inglês) e PRICE (preço em inglês). Estas siglas acabaram sendo adotadas em diversos países, inclusive o Brasil, para designar algumas condutas a serem seguidas em caso de lesões agudas.


Os protocolos PRICE e RICE tem basicamente o objetivo de minimizar o edema, aliviar a dor e permitir a recuperação o mais rapida possível.

Vale a pena lembrar que o edema pode ter uma causa inflamatória (trauma) que é a mais comum, mas também pode ter origem em causas mais complexas como complicações renais, cardíacas, hepáticas e infecciosas. O aparecimento injustificável de edema exige investigação médica imediata. Dito isso, volto ao assunto: na postagem de hoje tratarei dos protocolos de crioterapia utilizados na tratamento de lesões agudas: o protocolo PRICE e o protocolo RICE.

O Protocolo PRICE


P= Protection ( proteção )
Como os mais atentos devem ter percebido, a única coisa que diferencia os dois protocolos é a letra “P”. Eu gosto de pensar que o item proteção seria uma forma “repouso dinâmico”, uma vez que no mundo real ninguém fica em casa com o pé pro alto repousando devido a uma entorse de tornozelo (a menos que a lesão tenha sido realmente incapacitante). A área lesada deve ser protegida contra lesões adicionais pelo uso de órteses ou outros dispositivos para imobilização. No caso de uma lesão envolvendo os membros inferiores, recomenda-se o uso muletas para permitir marcha sem descarga de peso. Vale ressaltar que as órteses imobilizadoras não se limitam aos membros inferiores, existem modelos para membros superiores e coluna.


R= Rest (repouso ou restrição de atividade)
Uma estrutura lesada sem repouso e submetida a movimentos e sobrecargas desnecessárias terá seu processo de recuperação atrasado. A recomendação de repouso em uma lesão aguda é importante por dois motivos. Primeiro para proteger os tecidos moles afetados de uma lesão adicional. Segundo, o repouso permite que o corpo se recomponha de forma mais eficiente. No caso de um atleta, recomenda-se evitar treinos e atividades desportivas que envolvam o segmento afetado. Neste momento algumas pessoas devem estar se perguntando: mas quanto tempo deve durar este repouso? Bem, não existe resposta matemática para isso. O tempo de repouso necessário varia de acordo com a gravidade da lesão, mas a maioria das lesões menores necessita de um repouso de 24 a 48 horas, aproximadamente.


I= ICE (gelo)

Apesar de também causar anestesia, não estou falando da Smirnoff ! ! ! !
A aplicação de gelo após lesão aguda é uma medida universalmente aceita na prática clínica, apesar de não haver consenso na literatura científica quanto a modalidade ideal, a duração ou a frequência de aplicação do gelo. Os mecanismos de ação do gelo após lesão musculoesquelética ainda são um assunto controverso, mas de forma geral, podemos assumir que o gelo é capaz de diminuir a dor local por reduzir a condução nervosa, além disso, o resfriamento reduz o metabolismo local minimizando o grau de lesão celular secundária, influenciando assim a magnitude da resposta inflamatória. Esta resposta metabólica também está associada a redução do edema e dos espasmos musculares. Pois bem, dito isso nos resta o ponto mais importante: Qual a dosagem ideal? Neste ponto, eu baseio minha conduta em um trabalho publicado em 2006 no British Journal of Sports Medicine e referenciado na base de dados PEDro (pontuação 7 de 10), no qual bolsas de gelo foram aplicadas em pacientes com entorse de tornozelo por 10 minutos. A bolsa era então removida, deixando o tornozelo repousar em temperatura ambiente por mais 10 minutos, e após este período, a bolsa era reaplicada por mais 10 minutos. Esta sequência era repetida a cada duas horas. O resultado do estudo foi bem interessante e demonstrou ser seguro e efetivo.

C= Compression (compressão)
A aplicação de faixas elásticas auxilia na drenagem do edema. O propósito da compressão é reduzir a quantidade de espaço disponível para o edema, limitando assim o inchaço. A compressão pode ser utilizada tanto para prevenir o aparecimento do edema (como no caso das grávidas), quando para auxiliar na sua reabsorção (como no caso da lesão traumática). Algumas pessoas sentem dor devido a compressão. Se o paciente queixar-se de dor, que está sentindo pulsar, ou se simplesmente sente que a bandagem está muito apertada, é prudente remover a bandagem e reaplicá-la de forma um pouco mais frouxa.

E = Elevation (elevação)
Está bem estabelecido que a elevação de um segmento facilita a drenagem venosa do membro. Em outras palavras: elevar o membro afetado reduz o edema. O efeito fisiológico e mecânico da elevação faz com que ocorra urna redução na pressão hidrostática capilar e também uma redução na pressão de filtração capilar. Esta drenagem é mais eficaz quando a área lesada é levantado acima do nível do coração. Ex: Se o paciente sofreu uma lesão em antebraço, deve deitar-se e apoiar o braço sobre travesseiros de modo que a região lesionada fique mais alta que o tórax. Já que estamos falando de elevação, vale lembrar que deve-se elevar o segmento e manter as grandes articulações em discreta flexão ou em extensão, caso contrário, pode-se gerar estase venosa e linfática conseqüência de drenagem reduzida. 





Sistema para Crioterapia Crio Cuff Aircast

















Joelho de Corredor

Se não se cuidar, você pode ter que se afastar 
definitivamente das pistas, confira como tratar o problema.


Você sente dores nos joelhos, como agulhadas e pressões, quando vai correr? 




Então fique atento! Isso pode ser sinal da temida Condromalácia Patelar – que também é conhecida como joelho de corredor. O problema é chato, mas, com tratamento adequado ela  pode passar e você voltar rapidamente às suas atividades esportivas.

Caracterizado inicialmente pela perda de líquido da patela, esta patologia danifica a cartilagem da região, ocasionando pequenas fissuras.
 “Se não tratada, a cartilagem pode ficar inteiramente desgastada, levando a mulher a sentir fortes dores” 

Nos alerta o ortopedista Rogério Teixeira, do Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia.

Esse distúrbio é classificado em diferentes níveis:
  • Inicial
  • Moderado
  • Avançado
 “A patela é um osso que fica ‘flutuante’ na articulação. Com a contração muscular, entra em contato com o fêmur. Assim, quem tem a perda desse líquido acaba tendo um choque ósseo” 

Relata o fisioterapeuta Diego Mardegan.

Estas são algumas indicações para você passar longe do problema:
  • É preciso ficar atenta para não sobrecarregar os joelhos (principalmente com exercícios de flexão de perna)
  • Utilizar um tênis com bom amortecimento.
  • Não esquecer de sempre fazer o alongamento das pernas
 “Além disso, a Condromalácia pode ser causada depois de luxações e deslocamentos de patela”, acrescente Rogério. Caso você já tenha desenvolvido o problema, não fique preocupada. “Só é preciso tratar. Se o nível de desgaste não for avançado, não é necessário abandonar as pistas”, diz Rogério.

Existem ainda diversas formas de tratamento:

“A mulher pode optar pela terapia manual, alongamento, principalmente na parte posterior das coxas, exercícios específicos de fortalecimento e treinos para estabilização”, ressalta Diego. Se o caso for um pouco mais grave, é necessário fazer infiltrações no joelho, que ajudam a melhorar a condição da cartilagem.

Durante o tratamento, Rogério indica outros esportes, como natação e bike. Se você realmente não conseguir ficar longe da corrida, o recomendado é treinar numa intensidade leve na esteira e depois ir para a grama – deixe para pensar no asfalto só quando o seu joelho estiver sem o problema. “Quanto mais rígido for o piso, pior o desgaste”, acrescenta Diego.