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domingo, 3 de junho de 2012

Problemas respiratórios no Inverno.



Os dias de inverno são responsáveis por uma maior circulação dos vírus respiratórios, que podem fazer com que até mesmo simples resfriados se apresentem de forma bem mais agressiva nas crianças pequenas ou em indivíduos com fragilidades específicas.


Um exemplo típico é a bronquiolite, com o frequente vírus sincicial respiratório. Em bebês pequenos, especialmente nos menores de 1 ano, crianças prematuras ou aquelas que possuem doenças como cardiopatias congênitas, a doença pode causar até falência respiratória, determinando internações ou a necessidade de tratamento em UTI infantil.

Em caso de episódio agudo de determinada infecção de maior gravidade, a criança pode demorar a ficar totalmente restabelecida. Isso ocorre porque este vírus pode causar uma lesão importante e duradoura no epitélio respiratório, e o pequeno apresentar sintomas prolongados, mesmo após a resolução do quadro agudo, com a eventual necessidade de acompanhamento por um especialista em pneumologia pediátrica.

“Este é um dos bons motivos pelos quais os pediatras orientam que pessoas doentes não visitem os bebês pequenos. Todos que estiverem em contato com a criança devem lavar bem as mãos antes de tocá-la. E se a mãe na época da amamentação ficar doente, deverá usar a máscara respiratória ao amamentar”, comenta Drª. Marina Buarque de Almeida, pneumologista pediátrica da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

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Outro dado importante que agrava e complica a vida destes bebês é a exposição a fatores irritantes e poluentes intradomiciliares, como o cigarro. O tabagismo passivo causa irritação nas vias aéreas do bebê, deixando-o mais predisposto a contrair infecções, tornando-se um aditivo à lesão causada pelo tabaco. Estudos mostram que as crianças expostas ao tabagismo passivo têm mais infecções das vias aéreas que as demais.

Os mesmos vírus que causam infecções de menor gravidade, como os resfriados comuns nas crianças, também poderão ser grandes vilões dos pacientes asmáticos. Grande parte das crises de asma no outono está associada à infecção viral. Este mesmo paralelo pode ser feito aos bebês e lactentes que apresentam crises de chiado ou sibilância recorrente, possivelmente sem um diagnóstico definido do seu problema respiratório.


Ainda de acordo com a Drª. Marina, nesta época do ano, com o aumento do frio, as pessoas tendem a frequentar locais fechados, nos quais a circulação de ar não é adequada.

“É importante manter sempre a ventilação nas casas, nos quartos, nas salas de aula, berçários, creches, bufês infantis, shoppings, entre outros ambientes, para haver renovação do ar. Os pais devem manter a vigilância nas escolas e creches, e seguir estes mesmos cuidados em casa, onde a criança passa a maior parte do seu tempo”, adverte.


 Fonte: Acontece Comunicação e Notícia