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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Você está na mira da indústria do tabaco há muito tempo


Uma grande parcela do investimento em marketing feito pela indústria do tabaco é direcionada a atrair crianças e adolescentes. Além de embalagens coloridas e com designs elaborados, a indústria introduziu uma ampla variedade de aromas e sabores atraentes, capazes de mascarar o gosto amargo de todos os produtos derivados do tabaco. Ao torná-los mais atraentes e agradáveis ao paladar ou com maior potencial de causarem dependência, esses aditivos aumentam, consequentemente, a possibilidade de causar danos à saúde.
Os aditivos estão nos cigarros, charutos, tabaco sem fumaça,kreteks, bidis e narguilé. Açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, menta, baunilha e chocolate, entre outros sabores, visam mascarar tanto o gosto ruim do tabaco, quanto a irritação e a tosse que sua fumaça provoca; e, assim, facilitar a primeira tragada e o desenvolvimento da dependência à nicotina. Vários estudos indicam que os adolescentes são especialmente vulneráveis a esses efeitos e têm maior probabilidade que os adultos de ficar dependentes do tabaco. Muitos dos aditivos, inclusive o açúcar, ao serem queimados durante o ato de fumar, se transformam em substâncias altamente tóxicas e cancerígenas.

O único objetivo da indústria ao acrescentar sabores e aromas ao tabaco é atrair você.

Cuidado com as armadilhas!

E aí? Você tem liberdade de escolha ou não?

Fonte: INCA

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SalvaPé apresenta tecnologia infravermelha e câmara espaçadora Vortex no Congresso Brasileiro de Pediatria


De 8 a 12 de outubro, a Salvapé, empresa que há mais de 70 anos fabrica produtos de saúde com foco na área ortopédica, apresentou duas tecnologias inovadoras para o mercado infanto-juvenil, no 35º Congresso Brasileiro de Pediatria, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.

Da linha Microlife, líder mundial no desenvolvimento e fabricação de equipamentos para diagnóstico médico, a SalvaPé apresenta o Termômetro Dual Mode Corporal e Ambiente, aparelho composto de uma tecnologia infravermelha, que oferece uma mediação ágil nos três modos de aplicação. No modo “Testa” e no modo “Ambiente”, o paciente é capaz de obter uma medição em apenas 3 segundos, e no modo “Ouvido” em apenas 1 segundo. O termômetro é composto de uma memória interna para 12 medições, auto-teste, sinal sonoro e pode ser utilizado para medir temperatura do leite, água do banho e do ambiente.

Já da linha de produtos Pari, a SalvaPé apresenta a Camara Espaçadora Vortex, considerada mais eficaz por ser fabricada em alumínio. Diferente das câmaras plásticas, que atraem carga eletrostática e reduzem o aerossol disponível para o paciente, a VORTEX não é eletrostática e possui uma válvula unidirecional para o aumento da qualidade de inalação. Além disso, o aparelho depõe mais de 60% do medicamento, e assim, repassa ao paciente até 4 vezes mais que o IDM e 2 vezes mais que os espaçadores de plásticos. Um grande diferencial é que a VORTEX pode ser esterilizada em autoclave, já as câmaras plásticas não possuem a possibilidade de esterilização.

Nesta edição, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Sociedade Baiana de Pediatria (SOBAPE) trazem o tema “Pediatria Brasileira. Novo século, Novos desafios”, e a estimativa de público é acima de 5 mil participantes. O objetivo do evento é garantir aos profissionais, estudantes e visitantes uma ampla troca de informações sobre a doutrina pediátrica, por meio de palestras, mesas redondas, pôsteres, cursos e estandes de grandes empresas e laboratórios.
“Ao longo dos anos, é visível que o perfil da criança e do adolescente se transforma paralelamente com o da sociedade. Por isso, é fundamental que fabricantes e distribuidores de produtos da linha infanto-juvenil participem do Congresso para obter um maior conhecimento das novas patologias e tecnologias, e assim, atendam com maior eficácia pacientes dessa faixa etária”, afirma Marco Antonio Machado, gerente de venda da Linha Microlife da SalvaPé.
SALVAPÉ – Fundada em São Paulo, a SalvaPé nasceu como uma loja especializada em produtos ortopédicos (especialmente palmilhas e outros suportes metálicos). A SalvaPé desenvolveu a primeira palmilha de couro e, mais recentemente, um novo conceito para o mercado ortopédico com a criação das próteses leves pré-fabricadas em vários tamanhos (tipóias, talas, coletes, entre outras). Com isso, a empresa deixou de ser uma loja para tornar-se pioneira na distribuição e industrialização em grande escala, de uma extensa linha de produtos para a prevenção, tratamento e reabilitação (atualmente, são mais de mil itens em seu catálogo). A missão da SalvaPé é inovar constantemente para atender plenamente os clientes dos seus diferentes públicos: hospitais, clínicas, consultórios, lojas ortopédicas, cirúrgicas, esportivas e farmácias.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Venda de salto alto para crianças pode ser proibida

Especialista do Into apóia iniciativa de projeto em tramitação na Câmara, mas pede, principalmente, a atenção dos pais.



Os alertas médicos de que o salto alto prejudica a saúde, principalmente de crianças, costumam “ser abafados pela estridência da indústria da moda, que, de maneira ditatorial, molda os gostos de crianças e reduz o poder de reação dos pais”. A constatação do deputado Décio Lima (PT-SC) motivou o projeto, em tramitação na Câmara, que proíbe a venda de sapatos femininos com saltos altos para crianças. Pela proposta (Projeto de Lei 1885/11), a altura do salto de calçados para a garotada, de até 12 anos incompletos, não poderá ser superior a dois centímetros.

De acordo com o parlamentar, os riscos à saúde provocados por este acessório são notáveis.  “A estrutura óssea infantil deforma-se com facilidade, de forma que a sobrecarga na parte da frente do pé provocada pelo uso de sapatos de saltos altos por meninas pode causar deformações só corrigíveis por cirurgia”, informa o parlamentar. O chefe do Centro de Ortopedia da Criança e do Adolescente, do Into, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, Pedro Henrique Mendes, explica que o uso de saltinhos na infância é arriscado por se tratar de uma fase de desenvolvimento. "A criança está com o esqueleto - a parte muscular, os ossos e a articulação em formação. O ideal é que ela use sapatos sem salto, porque a carga do peso do corpo sobre os dedos pode gerar dores, calosidades, e até má formação na parte anterior dos pés”, complementa. 

Para o especialista do Into, os pais precisam estar atentos a outros aspectos: “os calçados devem ter o tamanho adequado e serem flexíveis tanto no maior eixo, como no transverso, que é o menor eixo. Quanto mais maleável o acessório, melhor para o pé da criança".

Lei - Pelo descumprimento da determinação, os infratores poderão pagar multa, ser proibidos de fabricar o produto, ou ter a licença do estabelecimento cassada. Além disso, poderão ser punidos com penas de detenção de seis meses a dois anos. De acordo com o projeto, incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta desses calçados. A multa poderá ser de R$ 200 por par de sapatos comercializado. A publicidade de calçados femininos com salto superior a dois centímetros, conforme o projeto, devem trazer “informações claras, corretas, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre os riscos à saúde e à segurança decorrentes de sua utilização por crianças”.


O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Into 

Novo gel regenera queimaduras sem cicatriz


Um novo gel desenvolvido nos Estados Unidos é a mais promissora arma para regeneração de ferimentos e queimaduras.
O hidrogel, um polímero a base de água, tem capacidade de promover a reconstrução da pele mesmo em situações extremas, como queimaduras de 3º grau. Em testes realizados em ratos, os cientistas da Universidade John Hopkins constataram que o material promove o crescimento inclusive de vasos sanguíneos, folículos capilares e de glândulas da pele.
Em um trabalho publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os Dr. Guoming Sun e Sharon Gerecht, explicam como o gel poderia ser produzido em larga escala, com baixo custo e, em pouco tempo, ser usado no tratamento de humanos.
Nos testes realizados em ratos, os pesquisadores cobriram ferimentos abertos de queimaduras com o hidrogel. Como controle, alguns ferimentos foram cobertos com a substância a base de colágeno utilizada hoje no tratamento de queimaduras humanas. Após 21 dias, o resultado foi surpreendente: o hidrogel havia funcionado muito mais do que o método convencional.
Estrutura de açúcar
O material gelatinoso é feito basicamente de água, de dextran, um tipo de açúcar, e polietilenoglicol (PEG), utilizado em diversos produtos, como cosméticos e remédios. Após três semanas agindo, o hidrogel é reabsorvido sem deixar vestígios. Como não contém drogas ou componentes biológicos, ele provavelmente seria facilmente aprovado pelo FDA, o órgão americano que regula alimentos e bebidas.
O motivo para o bom desempenho do material seria resultado de uma combinação de fatores. Em primeiro lugar, a estrutura das moléculas de açúcar do hidrogel facilitaria o acúmulo da reposta inflamatória produzida pelo corpo. Aos poucos, essa resposta quebraria o hidrogel e abriria espaço para o crescimento de novas veias. Além disso, os pesquisadores acreditam que o material pode capturar células-tronco que costumam flutuar na corrente sanguínea e induzi-las a se transformar nos tecidos necessários.
Outro benefício do material é que ele cobre por completo o ferimento, evitando infecções. Quanto mais cedo for aplicado, maiores as chances de regeneração completa sem cicatrizes. O seu potencial de uso é imenso, especialmente nas queimaduras graves, de terceiro grau. Elas requerem tratamentos demorados e que, na maioria das vezes, deixam marcas no corpo. As cicatrizes são apenas um dos problemas, uma vez que a pele queimada também perde pelos/cabelos.
Se tudo correr bem com os testes em ratos, em breve os pesquisadores podem ter aprovação para testar o material em humanos e, quem sabe, comercializá-lo em alguns anos.
Fonte: Exame.com

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Época de guloseimas


Em tempos de mesa farta, nutricionista do Into alerta para a importância da dieta balanceada para a saúde. Saiba ainda de que forma o cálcio age no organismo e como sua absorção pode ser prejudicada e favorecida.

Diversos estudos sobre alimentação apontam para o consumo inadequado de cálcio pela população brasileira, em todas as fases da vida. Isso se deve em parte pela alta ingestão diária recomendada de alimentos em geral, porém, com baixo consumo de itens ricos nesse mineral, tais como, leite e derivados.

A nutricionista do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad) Alessandra Pereira aproveita a época de final de ano em que as guloseimas são fartas e alerta para a importância da dieta balanceada para a saúde.

O cálcio é o mineral mais abundante no organismo. Seu maior estoque está nos ossos, embora, possa ser encontrado em boas quantidades nos dentes e em processos metabólicos. O osso é um tecido dinâmico, ou seja, passa por remodelações durante toda a vida. Sua ingestão adequada é importante em todas as fases da vida.

Durante a primeira infância e no decorrer da adolescência - fases de intenso crescimento - ocorre intensa maturação do tecido ósseo, havendo mais necessidade desse mineral na alimentação, quando comparada ao adulto. “O que não invalida o bom consumo do mineral na fase adulta, já que a remodelação óssea é constante”, acrescenta.

Osteoporose - Na osteoporose ocorre notável diminuição da massa mineral óssea e é a doença osteometabólica mais comum. Pesquisas apontam para maior prevalência dessa doença em mulheres. “Geralmente, o início desse processo patológico inicia-se após a menopausa, período em que ocorre diminuição na produção de estrógenos - hormônios com ação anti-reabsortiva, prevenindo a perda de massa óssea”, explica a nutricionista. O ideal é atingir a recomendação de ingestão diária de cálcio através da dieta. “Por exemplo, para um adulto de 30 anos, recomenda-se ingestão diária de 1000 mg / dia, o que pode ser atingido com o consumo de 2 copos de leite + 1 iogurte ou 2 copos de leite + 2 fatias de queijo. O leite e derivado é sempre uma boa opção de fonte de cálcio, pois, além de boas quantidades desse mineral, eles contêm lactose, que tem ação de melhorar a absorção do cálcio.

Alguns alimentos verde-escuros, tais como espinafre, possuem também uma boa dose de cálcio, porém, sua biodisponibilidade é menor, devido a presença de ácido oxálico. O ácido fítico, presente em sementes, também é um potente inibidor de cálcio. Daí a preocupação com o grupo ovolactovegetariano, que apresenta restrição alimentar ao leite e derivados. “Nestes casos, a suplementação pode ser uma opção - devendo ser muito bem elaborada e levando em consideração diversos aspectos individuais”, sugere.

Mocinho e vilão - Diversos estudos avaliam associação entre atividade física e densidade mineral óssea. O efeito decorrente dependerá do tipo de atividade física realizada, força, resistência. O consenso é que a prática de atividade física regular tem efeito positivo sobre a densidade mineral óssea. Já o tabaco está associado ao efeito inibidor direto dos osteoblastos e à menopausa precoce. Estudos sugerem ainda que o tabagismo pode ser um fator de risco para fraturas. Fumar pode provocar ainda efeitos adversos sobre a força do osso através da toxicidade direta da nicotina neste. Isso ocorre devido à vasoconstrição periférica, isquemia tecidual e diminuição da tensão de oxigênio. Outras ações do tabagismo sobre os ossos são: diminuição da absorção intestinal de cálcio, aumento do metabolismo e diminuição da produção de estrogênio, impacto negativo sobre a cicatrização óssea e inibição da neovascularização.

Fonte: Portal Fator Brasil

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A partir de segunda-feira plano de saúde terá limitação de tempo para marcar consultas


Agendamentos de consultas médicas, exames laboratoriais e internações em hospitais entre outros serviços oferecidos por planos de saúde  terão que ser feitos dentro de prazos máximos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a partir da próxima segunda-feira. Consultas básicas para atendimento de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, dentistas e ginecologistas deverão ser marcadas, por exemplo, em até sete dias úteis.

Já exames laboratoriais de análises clínicas vão precisar ser agendados em até três dias úteis. Para outros tipos de exames, além de atendimentos com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, o agendamento deverá ser feito em até 10 dias úteis.

A Resolução Normativa 259 da ANS, que estabeleceu os prazos máximos de marcação, no entanto, não garante atendimento com o médico da preferência do conveniado do plano de saúde. Para cumprir o prazo das consultas e os outros atendimentos, o próprio convênio passará a indicar o profissional e a clínica disponíveis para o cliente. A resolução foi aprovada em junho deste ano.

De acordo com a ANS, o paciente deve denunciar a operadora de plano que não cumprir os prazos. Os convênios médicos poderão ser punidos com multas, passar por vistorias para avaliação das condições de atender os beneficiários, além de correrem o risco de liquidação, caso nenhuma dessas etapas seja cumprida.

Se o tempo para marcar consulta não for cumprido, o consumidor poderá procurar um médico não credenciado, pagar a consulta e exigir o reembolso. Inicialmente, a Resolução 259 entraria em vigor em setembro. Mas a ANS publicou a 268, adiando para esta segunda a entrada em vigor dos prazos de agendamento.

MESMA CIDADE  — Operadora deve garantir acesso a serviços no município onde o usuário mora.

TRANSPORTE — Se o agendamento for à outra cidade, a operadora pagará despesa de transporte.

Fonte: O Dia On Line

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Trombose Venosa Profunda (TVP) na Cirurgia Plástica


É a terceira doença mais frequente do sistema cardiovascular e caracteriza-se pela formação de trombos – coágulos – principalmente nas veias dos membros inferiores.

Esses trombos funcionam como se fossem “rolhas”, obstruindo o sistema venoso e impedindo ou dificultando a circulação sanguínea. A complicação mais grave da TVP é a embolia pulmonar (EP ou TEP), que acontece quando a obstrução ocorre no sistema vascular pulmonar, causando dor torácica e dificuldade respiratória. Em casos extremos, pode ser fatal.
Fatores de Risco Para TVP
A TEP (Tromboembolismo Pulmonar) é a principal complicação grave em Cirurgia Plástica. Não há nenhuma relação com a qualidade da equipe médica envolvida, sendo, inclusive, mais comum em outras especialidades médicas, como ortopedia e gineco-obstetrícia (a TVP está mais associada com cesariana do que com cirurgia plástica), por exemplo. Na verdade, a probabilidade de ocorrência de TVP está relacionada com a presença, no paciente, de fatores ou situações de risco. As principais são:

1. Obesidade; 
2. História prévia de trombose; 
3. Varizes de membros inferiores; 
4. Tabagismo; 
5. Idade superior a 40 anos; 
6. Uso de hormônios; 
7. Câncer; 
8. Gestação e puerpério; 
9. Doenças genéticas do sistema de coagulação do sangue; 
10. Diabetes; 
11. Traumatismos ou politraumatismos; 
12. Cirurgias prolongadas; 
13. Anestesia geral; 
14. Imobilização por longos períodos (ex. viagens de avião).
No caso da Cirurgia Plástica, as medidas preventivas mais importantes são:

1. Dispositivo automático de compressão pneumática (como o Sequell) semelhante a um “massageador”, que comprime os membros inferiores em intervalos regulares, simulando a musculatura em movimentação; 
2. Uso de anestesia peridural, que tem efeito anti-trombose, ao invés da anestesia geral; 
3. Uso de meias elásticas durante e após a cirurgia; 
4. Movimentação precoce após a cirurgia; 
5. Elevação das pernas; 
6. Uso de anticoagulantes em doses profiláticas (no caso de pacientes com histórico ou grande risco de TVP).
A Dream Plastic disponibiliza todas essas medidas para seus pacientes, que poderão ou não ser adotadas conforme o perfil de cada paciente e o tipo de cirurgia a ser realizado (tempo de duração). Esse perfil será definido nas consultas de pré-operatório com o anestesista e o cirurgião plástico.
Na eventual hipótese de ocorrência de TVP ou TEP, o tratamento pode ser realizado com medicamentos anticoagulantes (impedem o crescimento dos trombos atuais e evitam o surgimento de novos), fibrinolíticos (desfazem os trombos atuais) ou cirurgia para retirada dos trombos, dependendo de cada caso.
Retoque ou Revisão Cirúrgica
Se há algo que qualquer candidato a uma cirurgia plástica deve compreender, antes de operar, é que nem sempre é possível atingir o resultado esperado. Algumas vezes, pode ser necessário uma segunda intervenção cirúrgica para complementar o resultado da primeira. A Dream Plastic é tão transparente neste ponto que, inclusive, discorre essa possibilidade no contrato com seus clientes.
A chance de ser necessário um retoque varia conforme o tipo de cirurgia. Porém, para ilustrar, citamos um estudo importante em que a taxa de retoque na cirurgia de Abdominoplastia foi de 6%³. Comparativamente, essa possibilidade é maior em rinoplastias, por exemplo, e menor em prótese de mamas ou lipoaspiração.
Embora a chance de ser necessário uma revisão por falha médica ser muito pequena nas mãos de um especialista, o cirurgião plástico que diz que “não tem retoques” está certamente mentindo, haja visto que as principais causas de retoque não dependem da qualidade do cirurgião. São elas:

1. Problemas de cicatrização, que são determinados geneticamente ou ocorrem por influência do tabagismo; 
2. Abertura de pontos, quase sempre associadas a esforços físicos precoces no pós-operatório ou tabagismo; 
3. Hematomas, em geral associados a esforços físicos precoces no pós-operatório; 
4. Expectativas exageradas quanto ao resultado cirúrgico. Algumas pacientes imaginam resultados que podem estar além das possibilidades da ciência médica. Aliás, esclarecer bem esse ponto com seu cirurgião plástico é fundamental para evitar frustrações, mesmo na vigência de um ótimo resultado final.
Sejamos realistas: o que se pode esperar de melhorias após uma cirurgia plástica depende muito de como cada paciente se encontra fisicamente antes da cirurgia.
Para que a cirurgia plástica seja um sucesso, é necessário um esforço conjunto de todos. Ao paciente, cabe seguir corretamente todas as instruções da equipe médica, principalmente na fase de pós-operatório. Além disso, checar se a equipe médica é realmente especializada (link para “Pesquisa do Cirurgião Plástico”). Afinal, segundo o CREMESP, 97% dos processos por erros médicos em cirurgias plásticas são contra médicos não-especialistas.

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Bibliografia:
3. Secondary abdominal contour surgery: a review of early and late reoperative surgery. 
Matarasso A, Walllach SG, Rankin M, Galiano RD. 
Plast Reconstr Surg. 2005 Feb; 115(2): 627-32.

domingo, 27 de novembro de 2011

Comida enlatada favorece obesidade e diabetes


O bisfenol A (BPA), substância presente no plástico, nas mamadeiras, nas chupetas e embalagens em geral, já foi chamado pelos cientistas de “caloria química”. Isso porque, alguns estudos internacionais relacionam ele à obesidade, ao diabetes e a outros distúrbios que aumentam o peso corpóreo.
Um novo estudo feito por pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard acaba de alertar que, ao consumir comida enlatada, há um aumento direto – de 1000% - do bisfenol A no organismo.
Foi a primeira vez que os cientistas conseguiram quantificar a substância em humanos e, para isso, fizeram testes na urina de dois grupos de indivíduos. Um deles, de 35 pessoas, tomou sopa enlatada por cinco dias seguidos. O outro, com a mesma quantidade de pessoas, ingeriu o alimento fresco mas do mesmo sabor do enlatado.
“Pesquisas anteriores já haviam ligado os níveis altos de bisfenol aos efeitos nocivos à saúde. O nosso passo foi descobrir como é o mecanismo de exposição ao BPA”, afirmou o estudante de doutorado Jenny Crawile, no material de divulgação da pesquisa. “Sabíamos que as comidas armazenadas em plásticos rígidos podem aumentar a quantidade de bisfenol no corpo. Este novo estudo sugere que os alimentos enlatados implicam em uma preocupação ainda maior, especialmente porque são utilizados em larga escala”, completou Crawile, principal autor da pesquisa.
O BPA, quando testado em animais, já mostrou interferir no desenvolvimento reprodutivo, nas doenças cardiovasculares, no diabetes e também na obesidade.
A avaliação das amostras de urinas em 75 voluntários mostrou que após dois dias do consumo das sopas preparadas com legumes enlatados o aumento de bisfenol no organismo foi de 1.221% em comparação com o segundo dia pós-sopa fresca. 
Fonte: www.correiodoestado.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vacina potente pode curar Alzheimer, diz estudo


Anticorpo teria que ser aplicado antes dos primeiros sintomas
Uma vacina potente, se aplicada antes do surgimento dos sintomas, pode prevenir o mal de Alzheimer. A injeção teria que ser dada nas primeiras fases da doença, segundo cientistas. As informações são do Daily Mail.
Ao impedir que a doença tome conta, os pesquisadores esperam abrir caminho para a erradicação completa. Pesquisadores da Universidade de Georgetown, em Washington DC, descobriram que se o anticorpo for dado muito tarde pode provocar inflamações no cérebro.Eles testaram um anticorpo chamado PFA1 em ratos criados com sintomas de Alzheimer.
O anticorpo foi projetado para limpar amilóide, uma proteína nos cérebros de pessoas com a doença. Embora o PFA1 tenha reduzido a quantidade de amilóide no cérebro, os ratos que tinham maior quantidade da proteína no cérebro no início do estudo foram mais propensos a mostrar sinais de inflamação após o tratamento.
Aqueles com menores níveis de amilóide não experimentaram o mesmo nível de inchaço e mostraram um benefício significativo da vacina.
Alzheimer é uma doença progressiva e física que afeta o cérebro, destruindo as ligações entre as células. Sinais iniciais incluem esquecimento, mas pode levar a uma mudança de personalidade completa e incapacidade de falar ou andar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Doença da folha verde do tabaco preocupa autoridades no Brasil


                               A doença da folha verde do tabaco, um mal ligado à nicotina, conhecido e catalogado em outras partes do mundo, começa a ser detectado também no Brasil e preocupa autoridades de saúde. A doença é uma espécie de overdose de nicotina absorvida pela pele e costuma atingir trabalhadores do setor do fumo.

Mesmo não sendo fumantes, os afetados chegam a ter uma quantidade da substância cotinina na urina maior do que a dos adeptos do cigarro.
O mal causa dores de cabeça, tontura, náuseas e cólica. Dura alguns dias e pode afetar a mesma pessoa repetidas vezes. Pesquisadores ainda avaliam a possibilidade de o problema provocar, a longo prazo, câncer e doenças cardiovasculares, assim como faz o cigarro.

A nicotina é absorvida pelo trabalhador na colheita das folhas. O suor, o orvalho e a chuva facilitam o contato da substância com a pele.
Uma pesquisa coordenada pelo Ministério da Saúde já reportou o que chamou de primeiro relato de surto do mal no Brasil. Em países como Estados Unidos e Índia, já havia situações do tipo.
O estudo do ministério detectou 107 casos no interior de Alagoas. Uma nova fase da pesquisa vai focar as plantações gaúchas, já que o Rio Grande do Sul concentra a maior parte da produção de fumo no País.
186 mil famílias vivem da cultura no Brasil - A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Sul reclama que o mal da folha do tabaco ainda é pouco conhecido e que os médicos costumam confundi-lo com outras doenças.
"As pessoas chegavam com essa síndrome e achavam que tinha algo a ver com agrotóxico", diz a epidemiologista da Secretaria da Saúde gaúcha Tânia Santos.
A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) diz que já orienta há anos seus associados a prevenir a doença com o uso de equipamentos de proteção. Existe resistência, porém, ao uso das vestimentas, devido ao forte calor que atinge as plantações.

domingo, 20 de novembro de 2011

Malhação e silicone: saiba o que pode e o que não pode!


Logo após a colocação da prótese de mama, a mulher deve restringir um pouco a atividade física


Corpo sarado, curvas no lugar e... seios pequenos? Como não há maneira de turbinar as mamas com malhação, muitas mulheres acabam recorrendo às próteses de silicone para harmonizar o conjunto corporal.
"Mama não tem a ver com músculo. Ela apenas está em cima dele. Você pode fazer a musculação que for que não vai aumentar ou melhorar a qualidade da mama", explica o cirurgião Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, de São Paulo.
Mas seria preciso cuidados especiais na hora da atividade física após aumentar o tamanho das mamas? Sim, alguns. Nada, no entanto, que impeça de voltar ao ritmo habitual em pouco tempo.
Consultamos os cirurgiões plásticos Alexandre Mendonça Munhoz, membro especialista e titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e Ruben Penteado, que a seguir esclarecem as principais dúvidas sobre malhação e silicone.
Como se programar para colocar silicone? É necessário parar com a atividade física antes e depois da cirurgia? 
Antes não há qualquer restrição para a atividade física. É possível manter o exercício até a véspera do procedimento. Normalmente o retorno para malhação é feito depois de três semanas após a cirurgia, com caminhadas leves sem impacto e exercícios de musculação para as pernas. "Pedimos repouso completo dos braços por pelo menos um mês, que é o período de cicatrização", diz Penteado
"Com 30 a 40 dias pode-se iniciar a musculação para braços com atuação apenas da musculatura do bíceps e tríceps, evitando a atividade da região dos ombros, peitoral e costas", completa Munhoz. Logo, todos os exercícios em que os braços estão posicionados junto ao tronco estarão liberados. Os especialistas alertam ainda que no retorno às atividades é preciso usar carga leve e ir aumentando aos poucos até que se alcance os volumes pré-operatóriosQuem tem silicone deve pegar mais leve na musculação, especialmente nos exercícios peitorais? 
As restrições são temporárias. Nos primeiros 40 dias, para implantes subglandulares (ou seja, abaixo da glândula mamária e acima do músculo peitoral maior) e subfasciais (abaixo da fáscia do músculo peitoral) deve-se evitar toda a atividade física que envolva a região muscular peitoral, ombros e costas. "Isso porque atuam direta e indiretamente na região operada e desta forma aumenta a probabilidade de deslocamento da prótese e até sangramentos", explica Munhoz.

Já para implantes submusculares (abaixo do músculo peitoral) este período pode chegar a 60 dias, uma vez que a manipulação muscular é maior.
Em pacientes que foram submetidas à suspensão de mama (correção da ptose, flacidez das mamas pelo excesso de pele em relação ao conteúdo das mesmas) associada com a colocação do implante de silicone orienta-se um repouso da região peitoral por um período de 60 a 90 dias com intuito de evitar alargamento da cicatriz ou mesmo deslocamento do implante e recidiva da ptose.
Quem tem silicone nos seios precisa de proteção ou sustentação extra para praticar exercícios aeróbicos, como a corrida? 
"Habitualmente liberamos a paciente para o exercício com impacto depois de 45 dias pós-cirurgia e orientamos uma sustentação extra com intuito de evitar sobrepeso na pele, distensão excessiva e flacidez tardia. Estes fatores em um pós-operatório recente podem também favorecer o desenvolvimento de estrias uma vez que o peso do implante é sustentado exclusivamente na pele da mama", diz Munhoz.

Segundo os especialistas, é prudente após o retorno das atividades de impacto o uso de sutiã justo ou mesmo o uso conjunto de dois tops para promover uma sustentação adequada do seio e, sobretudo do implante, com objetivo de diminuir a mobilidade da mamaÉ arriscado para quem tem prótese de silicone praticar esportes como boxe ou lutas?
Segundo o cirurgião Alexandre Munhoz, terminado o período de recuperação após a colocação da prótese, não há qualquer risco para a realização desses esportes. "Os implantes de última geração apresentam alta resistência a impactos externos e a probabilidade de ruptura é praticamente nula nesta situação de exercício físico. Além disso, há implantes que apresentam um revestimento especial que promove uma aderência aos tecidos (gordura, mama), evitando deslocamentos e/ou rotação, mesmo após traumas externos".

Em algumas situações físicas como em lutas marciais, pode eventualmente ocorrer traumas na região mamária como hematomas ou equimoses, como ocorreria em qualquer impacto externo independente da presença do implante de silicone
O aumento de seios pode levar a problemas posturais na malhação?
Sim, mas é mais comum em pacientes que já apresentavam problemas posturais no pré-operatório. Além disso, mulheres submetidas à colocação de implantes muito volumosos podem apresentar alterações posturais caso não sejam orientadas adequadamente ou submetidas à terapia de reposicionamento postural após o implante. "É fundamental uma avaliação cuidadosa no pré-operatório e o bom senso na escolha do volume do implante", adverte Munhoz.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Problemas nos pés podem causar dores nas costas


Qualquer desarmonia ou deformidade na base do corpo pode provocar desequilíbrio e levar a incômodos em outras regiões.



Os pés são a base de sustentação do corpo e justamente por isso deveriam receber mais atenção.
"Deformidades, processos inflamatórios, lesões de ligamentos, fraturas, problemas neurológicos periféricos, enfim, qualquer alteração que leve a distúrbios da marcha pode gerar dores nas costas", alerta o ortopedista Alexandre Leme Godoy, especialista em pés do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Segundo o ortopedista Fabio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde, de São Paulo, estimativas da Associação Americana de Pedicuros mostram que ao chegar aos 50 anos, uma pessoa normal, sem qualquer tendência esportiva, terá caminhado cerca de 120 mil quilômetros, o suficiente para dar quase 10 voltas em torno da Terra.
"Os ossos dos pés são frágeis, mas unidos por tendões e ligamentos, tornam-se fortes como gravetos juntos em um único feixe. Porém, mesmo sendo resistentes, eles sentem o esforço", reforça Ravaglia.
Entre os problemas que acometem os pés, alguns que parecem corriqueiros podem gerar muito desconforto na coluna. Um deles é o Joanete.
"Trata-se de uma deformidade do pé caracterizada pelo desvio lateral do primeiro dedo, associada a dores nas articulações e a um levantamento do osso na região. O problema pode levar a alterações no caminhar e ainda causar dores na coluna", afirma Godoy.
O tratamento depende do grau de deformidade e da dor do paciente. "Palmilhas são paliativos para amenizar a dor. Em casos graves o mais recomendado é a intervenção cirúrgica", diz Ravaglia. Um dos métodos cirúrgicos para acabar com a deformidade é a técnica de Chevron.
Mas após o procedimento, a pessoa deve tomar outros cuidados, especialmente em calçar sapatos confortáveis, para que a marcha volte a se estabilizar e as dores nas costas causadas pela pisada desapareçam.
Deformidades nos dedos dos pés - quando eles são muito grandes ou ficam muito flexionados dentro do calçado, por exemplo - também geram dificuldades para usar sapatos e isso pode se refletir em dores pelo corpo.
"Existem técnicas variadas para cada caso. Cabe ao especialista avaliar a necessidade de uma intervenção. Em ortopedia, a cirurgia - como a de redução de dedos - é indicada quando existe dor ou problema funcional, como a falta de movimentação", explica o presidente do Instituto Ortopedia & Saúde.
Recentemente, a BBC divulgou o caso do britânico James Byrne, que perdeu o polegar esquerdo usando uma serra e amputou o dedão do pé para reimplantá-lo na mão. Sua mão voltou funcionar, porém, segundo os especialistas, agora ele terá de dar atenção ao pé para que não haja desequilíbrio postural.
"Parece pouco, mas o dedão é responsável por parte do equilíbrio da pessoa. Ou ele terá de colocar uma prótese ou usar um sapato especial, mais duro na extremidade, para conseguir ter o impulso adequado para as passadas e evitar maiores problemas", analisa Ravaglia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Médicos fazem cirurgia de coração sem cortes e com o auxílio de robô


Coração é acessado com apenas quatro furos pequenos no tórax. 
Procedimento, feito no Hospital Albert Einstein, é inédito na América Latina.


Os médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, realizaram uma cirurgia de coração inédita na América Latina. Eles usaram um robô para fazer uma ponte de safena - sem abrir o peito do paciente.
O vigilante Alvacir Silveira tinha uma obstrução em uma das artérias coronárias e o sangue chegava com dificuldade ao coração. Por isso, precisou fazer uma ponte de safena. No caso de Silveira, os médicos retiraram uma artéria que fica atrás da mama e colocaram no coração. A grande diferença foi o modo de realização do procedimento.
Em uma cirurgia convencional, é preciso abrir o peito do paciente com um corte de cerca de 25 centímetros, serrar o osso do peito e abrir a membrana que envolve o coração. Na cirurgia robótica, o médico consegue acessar o coração sem abrir o peito do paciente, fazendo apenas quatro furos pequenos no tórax.
O médico fica sentado em um console, a um metro do paciente, de onde comanda com as mãos e com os pés os movimentos do robô. Um dos braços mecânicos segura uma microcâmera que é inserida no tórax e capta imagens em alta definição. Nos outros braços ficam os instrumentos.
Com o robô, o médico faz movimentos extremamente delicados e exatos, já que a mão robótica não treme. Com a técnica menos agressiva, o tempo de recuperação do paciente cai de 60 para apenas 10 dias.
“Ele já volta às atividades normais como dirigir e carregar peso. Você não tem a abertura do peito e essa é a grande vantagem da cirurgia. Você tem um paciente que evolui de uma forma muito mais positiva”, explica o cirurgião cardíaco Robinson Poff.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Saneamento Básico é um dos maiores problemas na Rocinha


Rede de esgoto é artigo de luxo numa das maiores favelas do país

Esgoto a céu aberto, ratazanas, ausência de água encanada nos pontos mais altos da favela e muita miséria. Depois da ocupação da favela da Rocinha pelas forças de segurança no domingo, o principal desafio do governo agora é combater o abandono ao qual foram submetidos os moradores da comunidade na Zona Sul carioca durante três décadas.
Nas localidades conhecidas como Macega e Roupa Suja, onde, segundo moradores, vivem mais de 200 famílias, o cenário é de total abandono. Depois de subir de carro ou motocicleta até o pé do morro, uma caminhada de mais 20 minutos leva às construções mais pobres da favela de mais de 120 mil habitantes. Além de muitos barracos de madeira, inúmeras residências de alvenaria dão o contraste entre quem vive na parte baixa e alta.
Esgoto à céu aberto atrai centenas de ratos e baratas às residências


Enquanto na subida da Rocinha os moradores queixam-se dos emaranhados de fios de energia elétrica, na parte alta da favela os problemas vão muito além. Água enganada é artigo de luxo. Também não há rede de esgoto. A proliferação de ratos e baratas assusta os visitantes e jornalistas.

Moradores da Rocinha querem que fiação seja subterrânea
Moradores da Rocinha querem que fiação seja subterrânea

"Quando puxo a corda da descarga do banheiro da minha casa, vai tudo para o valão da rua. Sem rede de esgoto, é muito comum os ratos invadirem as nossas casas. Tem muita criança que acaba sendo mordida por ratos. E não adianta usar remédio para matar esses bichos nojentos, porque são muitos", reclama Celina de Souza, 60 anos. 
Segundo a moradora, a ocupação da favela pelas forças policiais reacende a esperança de que a coleta de lixo seja intensificada e atenda às necessidades da comunidade. 
"Os caminhões da  Comlurb passam de duas à três vezes por dia, mas isso não atende à toda a comunidade", conta Celina. 
"Teleférico não é prioridade"

O anúncio da construção de um teleférico ligado a um plano inclinado e ao metrô, feito pelo presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop) do Rio, Ícaro Moreno, nesta terça-feira (15), causa polêmica entre os moradores da Rocinha. Muitos afirmam que esta não é a maior necessidade da comunidade, e acusam o governo apenas de querer promover o turismo na favela.
"Teleférico atrai turistas, mas não acaba com os ratos e baratas que invadem as nossas casas. Precisamos urgentemente de uma rede de água e esgoto. Teleférico é para depois", reclama Luzia Olímpio, 53 anos.
A aposentada Jurema Carvalho de Oliveira, 58 anos, vai no mesmo sentido:
Moradores afirmam que coleta de lixo não atende às necessidades dos moradores

"Temos famílias que só sobrevivem com doações arrecadadas pela própria comunidade. Para que vamos querer um plano inclinado e um teleférico? Queremos é que o PAC não se limite apenas à parte de baixo da favela, mas também à área mais carente. Lá no alto do morro está quem realmente precisa de ajuda", desabafou.