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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Chocolate reduziria doenças cardíacas em 30%, diz estudo


O consumo de chocolate em grandes quantidades pode estar associado a uma redução de um terço nos riscos de desenvolvimento de certas doenças cardíacas, segundo um estudo britânico. O estudo, publicado na revista científica British Medical Journal, confirma resultados de investigações anteriores sobre o assunto que, de maneira geral, encontraram evidências de um possível vínculo entre o consumo de chocolate e a saúde do coração.
Os autores enfatizam, no entanto, que é preciso fazer mais testes para saber se o chocolate realmente causa essa redução ou se ela poderia ser explicada por algum outro fator. A equipe da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, apresentou seu trabalho no congresso da European Society of Cardiology, nesta segunda-feira, em Paris.
Investigação
Vários estudos recentes indicam que comer chocolate teria uma influência positiva sobre a saúde humana devido às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento. Segundo esses estudos, o chocolate teria o poder de reduzir a pressão sanguínea e melhorar a sensibilidade do organismo à insulina (o que ajudaria a evitar a diabetes).
Entretanto, ainda não está claro de que forma o chocolate afetaria o coração. Em uma tentativa de esclarecer a questão, o pesquisador Oscar Franco e seus colegas da Universidade de Cambridge fizeram uma revisão em grande escala de sete estudos sobre o assunto envolvendo cem mil pessoas, com e sem problemas no coração.
Os especialistas estavam particularmente interessados em avaliar os efeitos do consumo de chocolate sobre ataques cardíacos e acidentes vasculares (ou derrames). Em cada estudo, a equipe comparou o grupo de participantes que comia a maior quantidade de chocolate ao resultado do grupo que comia a menor quantidade do alimento. Para evitar distorções, a equipe levou em conta diferenças de metodologia e qualidade dos estudos.
Cinco estudos encontraram uma associação positiva entre índices mais altos de consumo de chocolate e um menor risco de problemas cardiovasculares. "Os índices mais altos de consumo de chocolate foram associados a uma redução de 37% em doenças cardiovasculares e uma redução de 29% na incidência de derrames em comparação aos índices mais baixos (de consumo)", os autores escreveram.
Não foram encontradas evidências significativas de redução em casos de falência cardíaca. Os estudos não especificaram se o chocolate ingerido era meio-amargo ou ao leite. Entre os alimentos consumidos pelos participantes estavam barras de chocolate, bebidas, biscoitos e sobremesas contendo chocolate.
Segundo a equipe britânica, as conclusões do estudo precisam ser interpretadas com cautela, porque o chocolate vendido comercialmente é altamente calórico (contendo cerca de 500 calorias por cada 100 g) e sua ingestão em grandes quantidades poderia resultar em ganho de peso, o que aumentaria os riscos de diabetes e doenças cardíacas. Entretanto, os especialistas recomendam que, dados os benefícios do chocolate para a saúde, iniciativas para reduzir a quantidade de gordura e açúcar nos produtos deveriam ser exploradas

Nutricionista alerta sobre a importância da amamentação



O leite materno é considerado o alimento mais completo para um bebê. Com a Campanha Mundial do Aleitamento Materno, que acontece nesta semana, a coordenadora do curso de Nutrição da Unigran, Rita Mendes, explica a importância da amamentação
.
Segundo a nutricionista, o único leite capaz de oferecer todos os nutrientes que uma criança precisa é o leite materno, “nenhum outro leite tem a composição nutricional que tem o leite materno, com isso diminui os riscos de infecções, contribui para o ganho de peso, e melhora o desenvolvimento”, informou Rita.
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação deve ser exclusiva até o bebê completar os seis meses de idade, ou seja, o único alimento deve ser o leite da mãe. Após o sexto mês é obrigatoriamente necessária a introdução de outros alimentos, porém a amamentação pode continuar até os dois anos de idade.
Muitas mães acreditam que o leite não é o suficiente para sustentar o bebê, a coordenadora explica, “não existe leite materno fraco, é necessário que a criança faça a sucção correta, para uma retirada de leite adequada, dessa forma o leite suprirá a fome da criança”, explica
Mas além das vantagens de manter as crianças imunes a várias doenças infecciosas, a amamentação também traz benefícios para as mães, como no retorno do peso, diminuindo os riscos de ter câncer de mama e hemorragias. Para uma melhor recuperação a nutricionista salienta, “a mãe precisa de uma alimentação saudável, e é essencial beber bastante água”.
Rita Mendes ressalta também que não é recomendado que as mães amamentem filhos de outras pessoas, pois através do leite, a criança pode contrair inúmeras doenças. “Quem têm leite excedente deve procurar o banco de leite para doar. As equipes fazem uma análise no leite, pasteurizam e encaminham”, finaliza a nutricionista.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Rede de rastreamento dos cânceres de mama e do colo do útero incluirá unidades móveis


29/08/2011 - O Ministério da Saúde usará unidades móveis para fazer o rastreamento dos tumores de mama e do colo do útero em áreas com difícil acesso. O prograna foi lançado pelo ministro Alexandre Padilha, dia 26 de agosto, em Salvador (BA. “Usaremos os equipamentos mais adequados à diversidade de cada região, para garantir o acesso a prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero e de mama, sobretudo nos municípios do interior do Brasil distantes daqueles que dispõem desses exames”, anunciou Padilha.


A iniciativa, a ser desenvolvida em parceria com os estados e municípios, está incluída no Plano do Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado em março pela presidente Dilma Rousseff. Com investimentos do Ministério da Saúde de R$ 4,5 bilhões até 2014, o plano visa a reduzir a mortalidade entre os dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.

O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos. No Brasil, são 49 mil novos casos a cada ano. O diagnóstico precoce desta doença é fundamental e aumenta significativamente as chances de cura das mulheres. 


Um dos objetivos do plano é a ampliação do acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama com qualidade a todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária considerada de maior risco para desenvolvimento da doença. Para a execução das ações referentes ao rastreamento e diagnóstico do câncer de mama até 2014, estados e municípios contarão, ao todo, com R$ 867,3 milhões de recursos do governo federal.

Para a implantação da estratégia nos estados, os gestores locais devem enviar suas propostas, que serão analisadas de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério. “Queremos cobrir os chamados vazios assistenciais, especialmente em algumas áreas das regiões Norte e Nordeste”, explica a coordenadora da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.

Em Salvador, o programa “Saúde em Movimento”, da Secretaria Estadual de Saúde, vai fazer o rastreamento do câncer de mama, durante dois anos, em mulheres na faixa etária indicada. Os exames de diagnóstico e consultas especializadas serão realizados por meio do deslocamento de equipamentos e profissionais, nas 28 microrregiões do estado. A meta é realizar mais de 99 mil mamografias, 150 mil ultrassonografias de mama, 150 mil consultas com especialistas, 20 mil biópsias/punção, 20 mil exames anatomopatológicos e 7 mil biópsias cirúrgicas de mama no período.

Os casos positivos serão encaminhados para tratamento nos hospitais habilitados no SUS na Alta Complexidade em Oncologia (Unacon ou Cacon) no estado.

Mamógrafos – Atualmente, existem 4.287 mamógrafos em uso no Brasil, incluindo SUS e o sistema privado de saúde. Há mamógrafos de comando simples (para o exame preventivo e diagnóstico precoce do câncer de mama) e com estereotaxia (que identifica a posição exata do tumor para a realização de biópsia e/ou retirada do tumor de forma precisa). No SUS, estão disponíveis 2.017 mamógrafos, sendo 1.574 de comando simples e 443 com estereotaxia. Esses mamógrafos têm capacidade de produzir cerca de 13,5 milhões mamografias por ano (considerando-se a produção diária de 25 exames por mamógrafo).


No primeiro semestre deste ano, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) auditou todos os mamógrafos que atendem ao SUS. A vistoria apontou que o número de mamógrafos é quase duas vezes maior que o necessário para cobrir toda a população brasileira, conforme o parâmetro de um aparelho para cada 240 mil habitantes. No entanto, a distribuição geográfica, com concentração nas capitais – especialmente nas regiões Norte e Nordeste - e a baixa produtividade são entraves à plena oferta do exame.

Em realização à avaliação das usuárias do SUS para a mamografia, o serviço foi avaliado como bom ou muito bom por 91% das brasileiras pesquisadas. Esse levantamento foi realizado pelo Ministério da Saúde em todos os 1.399 estabelecimentos de saúde que fazem mamografias no país pelo SUS.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Entenda AVC sofrido pelo técnico do Vasco, Ricardo Gomes


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido pelo técnico do Vasco, Ricardo Gomes, suscitou o apoio de torcedores e atraiu a atenção das pessoas para o distúrbio, comum a partir dos 45 anos. O médico Ricardo Novis, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, explicou aoSRZD o que é o derrame, causas, consequências e o principal: prevenção.

O especialista explica que o AVC, que também pode ser chamado de AVE (Acidente Vascular Encefálico), tem duas especificidades. Ele pode ser isquêmico ou hemorrágico. "O isquêmico acontece quando uma artéria que leva sangue para o cérebro é obstruída, causando falta de oxigênio e glicose. O hemorrágico é quando há uma ruptura na parede da artéria, fazendo com que o sangue se espalhe e cause uma compressão nas estruturas cerebrais". De acordo com Novis, tanto um como outro oferecem gravidade semelhante ao paciente. O hemorrágico, que ocorre em cerca de 20% dos casos, é mais difícil de tratar, visto que o sangue está espalhado, enquando no isquêmico (80% dos casos) é necessário apenas desobstruir a veia. Porém, o pós-tratamento para os dois é o mesmo. Quanto mais rápido o paciente for atendido, menores as chances de que fique com sequelas.Foto: Reprodução de Internet"A maior vilã, neste caso, é a pressão alta", afirmou o médico. Ele explica que quem é hipertenso ou tem aneurismas nas formações arteriais venosas tem mais chances de sofrer um AVC, principalmente o hemorrágico. Além disso, diabetes, colesterol alto e sedentarismo potencializam as chances de se ter o derrame, especialmente o isquêmico. Fumar é igualmente prejudicial aos dois tipos. Tendo em vista que as causas do derrame estão bastante relacionadas com o estilo de vida das pessoas, Ricardo nos deixa cientes que "a prevenção consiste em fazer a checagem e controle da pressão frequentemente, evitar alimentos gordurosos e com alto teor de açúcar e é claro, praticar exercícios físicos e ficar longe dos cigarros". Em resumo: manter hábitos saudáveis. Se a pessoa já sofreu um AVC, mas foi submetida a um bom tratamento e mudou seus hábitos, a probabilidade de ela ter o segundo derrame não vai aumentar. Porém, "se ela continuar com os mesmos costumes, o segundo episódio é quase certo".Novis também afirma que "a idade mais propensa para se ter um AVC é a partir dos 45 anos. Após essa idade, as chances aumentam gradativamente".

Médicos protestam novamente contra planos de saúde


Foto: Divulgação
Os médicos vão parar o atendimento de rotina aos clientes de planos de saúde pela segunda vez este ano. Eles vão fazer um protesto contra as operadoras com uma paralisação no dia 21 de setembro, que vai durar 24 horas.
A suspensão das consultas e outros serviços agendados não valerá para os usuários de todos os planos de saúde. Diferentemente da primeira paralisação do último dia 7 de abril, a suspensão vai valer para os clientes das operadoras que não negociaram com os médicos ou apresentaram propostas consideradas insatisfatórias para a categoria. Os profissionais de cada estado vão definir quais planos serão afetados.
"O protesto é contra os planos que não vieram negociar com os médicos. Queremos mostrar a inflexibilidade das operadoras", disse o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda.
As entidades médicas vão divulgar nas próximas semanas a lista dos planos que ficarão com atendimento paralisado. De acordo com Miranda, a paralisação deve atingir três ou quatro planos por estado.
Os profissionais cobram das operadoras desde abril um reajuste permanente no valor pago pelas consultas e outros procedimentos. Eles também querem o fim da interferência das empresas na autonomia dos médicos, como recusar exames ou dificultar a internação de determinados pacientes.
A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, adotou em maio uma medida preventiva que proibia as entidades médicas de boicotar os planos de saúde, cobrar taxa extra dos clientes de planos para fazer o atendimento e promover campanha de descredenciamento em massa dos médicos conveniados para forçar as operadores a pagar menos pelos serviços. O SDE e o CFM disseram que a paralisação do dia 21 não fere a medida.
Por meio de nota, a Federação Nacional de Saúde (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, disse que participa das negociações sobre a remuneração dos médicos credenciados. A federação informou ainda que as empresas afiliadas estão entre as que pagam os maiores salários aos profissionais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A cirurgia plástica e seus riscos


Sonho de consumo de muitos brasileiros, a cirurgia plástica pode ser feita para fins corretivos ou estéticos. O Brasil é um dos países com maior número de intervenções do gênero, e também considerado referência mundial na área. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostram que são realizadas cerca de 700 mil cirurgias anualmente no país, e dessas 73% são de ordem estética.
O cirurgião plástico Eduardo Lange explica que o clima predominante no país faz com que um número maior de pessoas procure a cirurgia. “Por ser um país na sua maior parte tropical, a exposição dos corpos é maior; os brasileiros são vaidosos e um povo bonito por natureza, importando-se com a beleza, a aparência”, diz. O médico afirma que qualquer pessoa com vontade de melhorar a aparência (cirurgia plástica estética) ou a funcionalidade (cirurgia plástica reparadora) pode se submeter aos procedimentos, desde que seja considerada apta pelo cirurgião.
Mesmo que o número de óbitos seja pequeno se comparado à quantidade de cirurgias feitas, cerca de 1% dos casos, a SBCP tem lança em agosto de 2011 um manual informativo com orientações de segurança para o exercício da atividade. A intenção do manual é reafirmar as normas básicas que envolvem os procedimentos cirúrgicos e evitar danos à saúde dos pacientes.
As mulheres ainda são a maioria nos consultórios de cirurgiões plásticos. As intervenções mais procuradas são o aumento de mama e a lipoaspiração. Lange explica que essas cirurgias envolvem riscos, mesmo que pequenos. Qualquer procedimento deve ser feito em local apropriado, em hospital seguro e com toda a infraestrutura hospitalar adequada, e a equipe médica tem que ser formada por profissionais qualificados. Dr. Eduardo lembra que o médico escolhido deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e é possível consultar isso no site da SBCP.
Muitas mulheres vêm a lipoaspiração como forma de emagrecimento, mas Lange lembra que não é esse o objetivo da cirurgia. “Em uma lipoaspiração o limite para retirada de gordura é 7% do peso corporal, mas um cirurgião plástico ético jamais chegará sequer perto deste limite. Lipoaspiração é cirurgia de contorno corporal, e não de emagrecimento”, diz.
O maior risco para pacientes que se submetem a esses procedimentos é a trombose venosa de membros inferiores. Contudo, Lange explica que esse é um risco inerente a qualquer procedimento cirúrgico, não necessariamente da plástica, e que pode ocorrer mesmo que todos os cuidados sejam tomados. Outro risco, mais raro ainda, é a contratura capsular, que é a contração da cápsula que envolverá a prótese de silicone.
Dr. Eduardo sugere que cirurgias de grande extensão e com longo tempo de duração sejam evitadas. “Cirurgias com tempo de duração longo, grande número de insições e retirada de muito tecido (pele e gordura) envolvem mais riscos para os pacientes”, diz o médico.
Contudo, podem ser realizadas mais de uma cirurgia por vez, desde que ambas sejam de pequeno ou médio porte. No caso do paciente que tem que se submeter a mais de uma cirurgia, sendo que alguma seja de grande porte, o intervalo médio é de três meses entre uma cirurgia e outra.
Mesmo com todo cuidado, algumas pessoas são mais suscetíveis a complicações durante ou após cirurgias plásticas. Geralmente os casos mais comuns são:
• paciente que tenha fatores de risco pré-operatórios como tabagismo;
• idade bem avançada, hipertensão (mesmo que controlada);
• pessoas sedentárias;
• usuário crônico de medicações diversas;
• pacientes pós-bariátricos;
• pessoas que não respeitam as orientações no pós-operatório;
• pacientes com histórico de problemas em anestesias passadas.
O novo Manual de Cirurgia Plástica é uma reformulação do antigo, sendo que todos os pontos abordados já foram contemplados no anterior. Contudo, o esse traz mais informações e é escrito de maneira mais clara e objetiva. Serão abordados mais enfaticamente, as fases do pré-operatório, o momento da operação e o pós-operatório, já que cada uma delas exige orientações diferentes, que devem ser seguidas à risca.
O Manual trará orientações que permitirão ao profissional elaborar uma pontuação de risco para cada paciente. Assim, o paciente saberá de sua pontuação e quais os riscos que a cirurgia envolve no seu caso específico. Segundo Lange, o objetivo da cartilha não é dizer o que pode e o que não pode ser feio, e sim, determinar o grau de segurança que a cirurgia terá no paciente. Com maior segurança, podemos inferir que intercorrências e complicações ocorreriam com menor freqüência”, diz.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sete dicas para controlar a alergia nos olhos


Coceiras são comuns nesta época, mas podem desencadear problemas de visão.
Quem é alérgico a pó e poluição geralmente fica ainda mais sensível nesta época em que a umidade relativa do ar permanece abaixo da média por longos períodos. Além dos sintomas relacionados ao aparelho respiratório, as pálpebras podem coçar tanto que, além de ferir a pele ao redor dos olhos, acabam desencadeando até mesmo uma infecção ocular.
“Pálpebras e cílios protegem os olhos de corpos estranhos, mantendo a córnea lubrificada. Tanto é assim que os olhos piscam mais frequentemente quando algum agente irritante entra em contato. Aos primeiros sinais de irritação em torno dos olhos, é importante tomar medidas que contenham o avanço do problema e procurar um oftalmologista se a coceira persistir. Crianças alérgicas, inclusive, estão mais sujeitas a desenvolver ceracotone, que é uma doença degenerativa do olho”, diz o doutor Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos (SP).
O especialista destaca a importância de o paciente aprender a identificar os agentes que mais facilmente irritam seus olhos, a fim de evitar desdobramentos como inflamação e infecção ocular. “Além da poluição atmosférica, principalmente nos dias mais secos do ano a pessoa deve checar se a coceira não é proveniente do uso de algum xampu, cosmético ou maquiagem”.
Delineador, lápis, rímel, sombra e pó compacto, por exemplo, podem ser tão agressivos a determinadas pessoas que acabam desencadeando conjuntivite. Isso também acontece quando os olhos entram em contato com alguns tipos de xampu e condicionador. O doutor Renato Neves aponta sete dicas para evitar crises alérgicas: 1.Lavar os cílios com uma gota de xampu neutro para tirar qualquer resíduo prejudicial aos olhos | 2.Usar compressas geladas, para amenizar a coceira | 3.Pingar lágrimas artificiais para lubrificar bem o cristalino, e evitar o ressecamento | 4. Tirar as lentes de contato antes de dormir, sempre | 5.Usar óculos escuros sempre que estiver ao ar livre – mesmo nos dias nublados | 6. Selecionar maquiagem de boa procedência, antialérgica | 7. Lavar bem o rosto antes de dormir, removendo todos os resíduos de poluição e a maquiagem.
“De preferência, a pessoa alérgica deve lavar o rosto com um sabonete infantil e enxaguar os cabelos sempre com a cabeça inclinada para trás, jamais para frente. A correta higiene dos olhos não deve ser negligenciada nunca, já que o fato de coçar demais a vista pode contribuir para a contaminação por alguma bactéria oportunista”, diz o médico.

EUA aprovam medicamento da Roche para tratar câncer de pele

Um novo tratamento para o combate ao câncer de pele, que promete encolher os tumores e prolongar a vida de pacientes com uma mutação genética específica, recebeu uma aprovação rápida nos EUS, o que sinaliza o entusiasmo dos reguladores em relação a esses tipos de terapias. 
O medicamento vemurafenib, desenvolvido pela Roche Holding AG e Daiichi Sankyo Co, pertence a uma classe emergente de tratamentos destinados a atacar as bases moleculares do câncer. 
O novo remédio, que será vendido com a marca Zelboraf, é o segundo novo tratamento aprovado recentemente contra a metástase de melanoma.
Em março, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês) deu o sinal verde para o Yervoy da Bristol-Myers Squibb Co. 
A empresa está entre as líderes para o tratamento do câncer, com 30% de participação no mercado mundial. Suas três principais terapias - Avastin, Herceptin e Rituxan - respondem por 35% das vendas totais de US$ 47,8 bilhões da Roche. 
A aprovação do vemurafenib, cujo pedido foi encaminhado em maio, veio antes do prazo já acelerado para o final de outubro. A agência, que tem enfrentado críticas pela lentidão e cautela na revisão de novos medicamentos, também deve aprovar em breve outro tratamento combinado com um teste genético, uma terapia de combate ao câncer de pulmão desenvolvida pela Pfizer Inc. Essas terapias oferecem a oportunidade de um tratamento significativamente mais eficiente para pacientes que possuem uma mutação genética, que provoca a proliferação do câncer. 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Resolução da ANS deseja incentivar adesão aos programas de prevenção


Foi publicada nesta segunda-feira (22) uma nova resolução da Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que deseja estimular a adesão aos programas que incentivam a prevenção de doenças e o envelhecimento saudável.  Dessa forma, as operadoras de plano de saúde são incentivadas a oferecerem prêmios ou descontos nas mensalidades. Para garantir que o programa seja aplicado corretamente, a Agencia garante que não será feita descriminação pela idade do beneficiado ou por doenças anteriores.
A ANS informou que a resolução começa de forma facultativas, segundo a gerente geral de Resolução Assistência, Martha Oliveira. “É uma tentativa de mudança de paradigma. Antes a gente privilegiava o tratamento e a remuneração da doença. E agora tenta mudar isso, mostrando a importância do cuidado com a saúde e com o incentivo financeiro a quem cuida da sua saúde”, explica a gerente. Entretanto, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo, as operadoras dos planos precisam fazer a adesão ao programa.
Os programas podem ser integrados ou criados a partir das necessidades de cada operadora. As opções são os planos amplos ou ainda específicos para cara grupo de pacientes, como crianças, idosos e grávidas. A ANS destaca que os programas não estão autorizados a cobrarem resultados dos participantes, como perda de peço ou redução do colesterol.
A resolução foi criada a partir de uma consulta pública. As operadoras que já possuem algum programa afiram que o desafio está em realizar a adesão dos beneficiados. A ANS espera que com os novos programas a população se sinta incentivada a participar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Substância presente no curry combate a tendinite


A curcumina é eficiente em reduzir o processo inflamatório nos tendões

Tempero anti-inflamatório: a curcumia, presente na cúrcuma (também conhecida como açafrão-da-terra), possui propriedades capazes de barrar o processo inflamatório nos tendões
Tempero anti-inflamatório: a curcumia, presente na cúrcuma (também conhecida como açafrão-da-terra), possui propriedades capazes de barrar o processo inflamatório nos tendões (Thinkstock)
A curcumina, substância encontrada no tempero curry, de origem indiana, tem propriedades capazes de reverter alguns sintomas da tendinite e também de formas da artrite. Segundo pesquisa que será publicada no Journal of Biological Chemistry, o pigmento é capaz de suprimir os mecanismos biológicos que desencadeiam as inflamações nos tendões, fornecendo uma nova esperança de tratamento para a dolorosa condição.
Os tendões são cordões resistentes do tecido conjuntivo fibroso, que unem os músculos aos ossos e a outros órgãos. Eles são essenciais para o movimento, uma vez que têm a função de manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo. Ele, porém, são bastante propensos a lesões, sobretudo em atletas, pelo uso em excesso das articulações. A tendinite é uma das formas de inflamação dos tendões, que causa dor e fragilidade perto das articulações e é particularmente comum nos ombros, cotovelos, joelhos, quadris, calcanhares e pulsos.
De acordo com os pesquisadores, a incidência global de tendinite vem crescendo em paralelo ao envelhecimento. A inflamação está também relacionada a outras doenças artríticas e reumáticas, como artrite reumatoide e doenças metabólicas, a exemplo do diabetes.
Terapias - O único tratamento disponível se concentra em aliviar a dor e reduzir a inflamação. Os medicamentos disponíveis e eficientes no tratamento da tendinite são os anti-inflamatórios não-esteróides, como aspirina e ibuprofeno. Em casos mais sérios de lesão dos tendões, injeções de esteroide podem ser dadas diretamente na bainha do tendão para controlar a dor e permitir que a terapia física tenha começo. Essas drogas são associadas com efeitos colaterais indesejáveis como úlceras, náusea, vômitos, azia, diarreia, dores de cabeça, constipação, sonolência e fadiga.
Para a pesquisa, os cientistas se concentraram na curcumina, que vem sendo usada há séculos pela medicinal tradicional indiana e Ayurvédica como um agente anti-inflamatório. Ela é usada ainda como um remédio para controlar sintomas relacionados à síndrome do intestino irritável e outros distúrbios.
Pesquisa - O estudo realizado pelas Universidades de Nottingham e de Ludwing Maximilias, em Munique, usou um modelo de cultura de inflamação dos tendões humanos para estudar os efeitos anti-inflamatórios da curcumina em células de tendão. O principal objetivo foi observar os efeitos que a curcumina tinha sobre as propriedades inflamatórias e degenerativas induzidas por moléculas sinalizadoras chamadas interleucinas (pequenas moléculas de sinalização celular de proteínas que ativam uma série de genes inflamatórios).
Os resultados mostraram que a introdução de curcumina no sistema de cultura inibiu a progressão da inflamação. Mas os pesquisadores alertaram que, apesar de melhorar a condição inflamatória local, a curcumina não pode ser encarada como uma cura para a doença, mas sim como uma nova forma de tratamento possível. 

domingo, 21 de agosto de 2011

AVC: é possível prevenir a doença que mais mata no país

Até o final da leitura deste texto, uma pessoa terá morrido em decorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) — principal causa de óbito no Brasil. A incidência aumenta em 20% no inverno e as regiões Sul e Sudeste são as que mais somam casos de derrame. Prevenir o aparecimento da doença é simples. Basta seguir as determinações da boa saúde: alimentação de qualidade, controle do colesterol, da pressão arterial, além de cultivar a prática de exercícios físicos e não fumar.



O coração batendo descompassado e uma tosse insistente são alguns dos sintomas mais frequentes de quem esteve próximo a ter um derrame.


O fato de ter as taxas de glicose, colesterol, e os níveis de pressão equilibrados podem ter ajudado a livrar a aposentada de ter um AVC. Sorte não desfrutada por 400 mil indivíduos a cada ano no país — o equivalente ao número de habitantes de Caxias do Sul, a segunda cidade mais populosa do Estado. Desses, até 30% morrem em seguida do ataque. Do restante, 60% morre em cinco anos. 

A principal causa do AVC isquêmico, o tipo mais fatal e que mais deixa sequelas, é a hipertensão arterial. Para abordar o assunto e trabalhar na prevenção, na quarta-feira passada foi celebrado o Dia da Consciência Vascular, sob o tema Mantenha-se em Circulação. 

— A forma mais simples de resolver é deixando a vida sedentária.Com isso, os outros índices vão se ajeitando aos poucos — aponta Adamastor Humberto Pereira, presidente da Regional Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. 

Especialistas destacam que um dos principais erros cometidos pelos pacientes é demorar para procurar ajuda. Logo após os primeiros sintomas, cada minuto se torna precioso. Portanto, esperar que algum familiar chegue em casa para tomar providências ou ir sozinho ao hospital só atrasa o diagnóstico.

— O mais prudente é chamar a Samu, no 192. Esses profissionais estão habilitados a orientar desde o telefonema e sabem quais hospitais são mais indicados — explica a neurologista Sheila Cristina Ouriques Martins, coordenadora da ONG Rede Brasil AVC, que tem sede no Rio Grande do Sul.

Para o neurologista vascular Alexandre Pieri, responsável pelo ambulatório de AVC da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), a ausência de sintomas, porém, não significa que a pessoa não tenha que se cuidar.

— Apenas um terço dos pacientes apresenta sinais de que estão tendo um derrame, como falta de força de um lado do corpo ou distúrbios na fala. Eles se assustam e vão ao médico. O restante não tem essa sorte. O negócio é prevenir. 

Novos medicamentos ajudam a prevenir

A indústria farmacêutica tem evoluído a passos largos no desenvolvimento de drogas que ajudam a prevenir o AVC provocados por fibrilação atrial — um dos tipos mais comuns de arritmia e responsável por um a cada seis derrames. Após 50 anos sem novidades no segmento, uma nova geração de anticoagulantes chegou ao mercado nesse mês. O primeiro tem a dabigatrana como princípio ativo e já foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).O segundo, a  rivaroxabana, já está em fase final de estudos e pode ser liberado em breve. Em comum, têm o benefício de quebrar um pouco a dependência do paciente com o médico.

Para Gilberto Nunes, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), os níveis de prevenção do derrame são praticamente os mesmos dos que já existem. As vantagens estariam na comodidade. 

— As drogas dispensam os tradicionais exames de sangue para controlar os níveis de coagulação e também não interagem com outros medicamentos ou alimentos que contenham a vitamina K, como alface e brócolis. Mas tem um fator limitante, que é o preço (cerca de R$ 250).Ele é bem aplicado naqueles pacientes que não tem responsabilidade ao fazer o tratamento.

Aderir à risca às prescrições do médico é crucial. Poucos o fazem. Um pesquisa recente realizada em parceria com a ONG Rede Brasil AVC constatou que apenas 8% daqueles que tiveram derrame estavam utilizando o medicamento.

Números da doença

:: Incidência

- 1 em cada 6 pessoas terão o problema, estima a Organização Mundial de AVC

- 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos — essa é a doença que mais mata no país

- 1 em cada 10 pessoas que sofreram um AVC tem outro ataque nos 12 meses seguintes

:: Tipos

- Em 85% dos casos, o AVC é isquêmico, quando um coágulo ou placa de gordura se instala em uma das artérias cerebrais, reduzindo ou impedindo a circulação sanguínea. Este coágulo pode se originar diretamente no cérebro, ou tem origem no coração ou nas artérias carótidas ou vertebrais e depois migrar para o cérebro.

- O AVC hemorrágico é caracterizado pelo rompimento de um vaso sanguíneo, desencadeando uma hemorragia no cérebro.

:: Progressão

- A cada hora sem tratamento, são perdidos 120 milhões de neurônios - ao todo o cérebro tem cerca de 90 bilhões dessas células. 

- Após o AVC, o cérebro usa sua capacidade de plasticidade neuronal para fazer com que outras áreas assumam as funções de coordenação executadas pelos neurônios danificados.

:: Corrida contra o tempo

Quanto mais rápido o atendimento, menor o dano. O que deve ser feito:

AVC isquêmico

- Até 4,5 horas após o início: pode ser dado o medicamento trombolítico, que irá estimular o organismo a destruir o trombo e reduzir em até 30% as sequelas. Porém, apenas 5% chegam a tempo. Além disso, a droga não pode ser aplicada em pacientes suscetíveis a hemorragia.

- De 4,5 horas a 8 horas após o início: é feita a terapia interarterial, na qual um cateter é usado para facilitar a destruição do trombo.

AVC hemorrágico

- Não há medicamento. O que se deve fazer é controlar a pressão sanguínea nas primeiras horas para evitar que a lesão aumente.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Fundação do Câncer promove III Corrida e Caminhada Com você, pela vida


Evento acontece no dia 11 de dezembro no Aterro do Flamengo .

Estão abertas as inscrições para a III Corrida e Caminhada Com você, pela vida – Doe Medula Óssea, promovida pela Fundação do Câncer, que acontece no dia 11 de dezembro, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Os interessados poderão se inscrever pelo site www.cancer.org.br até o dia 6 de dezembro, mas quem antecipar a inscrição pagará menos. A renda obtida será revertida para projetos do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
A expectativa é de que o evento, que marca a abertura da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, reúna em torno de 3 mil participantes. Este ano, haverá duas alternativas de percurso. Os inscritos poderão participar nas categorias de 6 km ou 10 km de distância. Até o dia 30 de setembro, o valor das inscrições é de R$ 40,00. Depois, custará R$ 45,00 até o dia 31 de outubro. E de 1º a 6 de dezembro, R$ 50,00.
A inscrição garante ao participante um kit com sacola, camiseta e boné. Aqueles que estiverem usando os acessórios concorrerão a prêmios. Os que completarem a prova, correndo ou caminhando, receberão medalha de participação.
Pelo site, o pagamento poderá ser feito por boleto bancário, transferência bancária, cartão de débito ou cartões de crédito Dinners, Visa e Mastercard. Além do site, os interessados poderão se inscrever na loja Físico e Forma – loja 201, no Rio Sul, na Run Shop, rua Visconde de Pirajá, 580 – loja 217, em Ipanema ou na Loja de Tênis, na rua Senador Vergueiro, 238 – loja B, no Flamengo.
Conscientização - Para o superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre Cruz, o evento está se consolidando no calendário carioca de corridas e de conscientização sobre hábitos saudáveis. “A corrida é um dos principais eventos de mobilização promovidos pela Fundação. Nosso objetivo é estimular a adoção de práticas saudáveis, fundamentais para a prevenção do câncer, e conscientizar as pessoas para a importância da doação de medula óssea”, comenta.
No dia da corrida e caminhada, uma unidade móvel do Hemorio estará no local para captação de doadores voluntários. No ano passado, a corrida foi realizada na Praia de Copacabana e reuniu cerca de 2.500 pessoas. Na ocasião, 224 pessoas se cadastraram como doadoras na unidade móvel do Hemorio.
Como doar medula óssea - O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) possui 2,3 milhões de pessoas cadastradas, mas é necessário aumentar o número registros. Somente 25% dos pacientes encontram um doador na família, os outros 75% devem recorrer aos registros de doadores voluntários.
Para se tornar um doador é preciso procurar o hemocentro mais próximo, onde será coletada uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchido um formulário com dados cadastrais. Qualquer pessoa, entre 18 e 54 anos de idade e que não tenha doença infecciosa transmissível pelo sangue, pode se cadastrar. Se for verificada compatibilidade com algum paciente, o doador é, então, convocado para fazer testes confirmatórios e realizar a doação.
O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para pessoas com doenças de sangue, como leucemias, linfomas e alguns tipos de anemias. Os interessados em doar podem obter mais informações no site do INCA – www.inca.gov.br – ou pelo telefone (21) 3207-1064. [www.cancer.org.br ].

Dilma diz que SUS adotará sistema de internação domiciliar


Modelo de assistência "home care" é empregado para pacientes que demandam cuidados contínuos menos complexos e que podem ser mantidos em casa para recuperação mais rápida.
Dilma diz que SUS adotará sistema de internação domiciliar
Dilma Rousseff, em viagem de trabalho ao Ceará (Foto: Roberto Stuckert/Presidência)
São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (11), no Ceará, que o Ministério da Saúde irá adotar uma nova medida de atendimento domiciliar aos pacientes que necessitem de cuidados após os procedimentos nos hospitais públicos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos montar uma estrutura de acompanhamento de pessoas em fase de recuperação. Com isso iremos desocupar leitos”, garantiu a presidenta em entrevista às rádios Verdes Mares e Jangadeiro.
Dilma ainda observou a importância da participação dos governos estaduais e municipais para o sucesso do novo sistema, que ainda este ano terá o investimento de  R$ 36,5 milhões, e promete garantir cuidados a doentes que não necessitarem da estrutura completa de um hospital. “Ela (a pessoa doente) pode ficar em casa se tiver alguém para cuidar. Vamos financiar a estrutura de acompanhamento dessas pessoas que estão em fase de recuperação", assegurou.
A internação domiciliar, ou home care, é adotado para pessoas que demandam cuidados contínuos de menor complexidade, sem necessitar de toda a estrutura de um hospital. Segundo especialistas de saúde, o sistema evita exposição dos pacientes ao ambiente – com menor risco de infecções. Defensores do modelo consideram que a recuperação tende a ser acelerada se a pessoa pode permanecer em casa, com os devidos cuidados. Convênios médicos já adotam o mecanismo, também com o intuito de reduzir custos, já que a ocupação de um leito de hospital é despendiosa para as empresas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Massagem é melhor do que remédio para dor nas costas.


  • Técnica também se mostrou mais eficaz do que exercícios para diminuir a dor em curto prazo



  • Os pesquisadores de Seattle recrutaram 401 pacientes, a maioria de meia idade, mulheres, todas com dores crônicas na parte de baixo da coluna. Aquelas que receberam uma série de massagens relaxantes ou estruturais estavam mais dispostas a a trabalhar e eram mais ativas do que aquelas que tomavam medicamentos, incluindo analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares ou que faziam terapia física, descobriram os pesquisadores
    O pesquisador que liderou o estudo, Daniel Cherkin, diretor do Instituto de Pesquisa grupo de saúde, disse que esperava que a massagem estrutural, que manipula especificamente os músculos das costas e os ligamentos, superaria o relaxamento, que promete um sentimento de bem-estar no corpo todo.
    “Eu achei que a massagem estrutural seria pelo menos um pouco melhor, e não é esse o caso”, disse. “Se você está tendo problemas nas costas de maneira continua mesmo tendo utilizado medicamentos, massagem pode ser uma boa indicação. Acho que os resultados são bem fortes”, afirma.
    O estudo, financiado pelo Centro Nacional de Medicina Alternativa e Complementar, um braço do Instituto de Saúde dos EUA, foi publicado no dia 5 de Julho no Annals of Internal Medicine.
    Os participantes foram divididos em 3 grupos: massagem estrutural, massagem relaxante ou tratamento convencional (remédios). Aqueles no primeiro e segundo grupos receberam 1 hora de massagem por dia semanalmente durante 10 semanas.
    Depois das 10 semanas, 78 daqueles que receberam qualquer um dos tipos de massagem disseram que suas dores nas costas estavam muito melhor ou haviam sumido, contra apenas 5 pacientes que tomaram remédios.
    Aqueles nos grupos de massagem estavam duas vezes menos propensos a ficar na cama, usaram menos anti-inflamatórios e se engajaram em mais atividades do que o outro grupo.
    Cherkin disse que outra vantagem é que a massagem é relativamente segura. Um dos 10 pacientes sentiram dor durante ou depois da massagem, mas a maioria afirmou que é uma ‘dor boa’, disse ele. “Um bom massagista vai estar em sintonia com o paciente e perguntar se está doendo.”
    Um dos pontos questionáveis da pesquisa é que aqueles que recebiam medicamentos sabima que os demais estavam recebendo massagens e podem ter se sentindo desapontados ou excluídos, reportando maior dor, disse Robert Duarte, diretor do Centro de tratamento de dor de cabeça e dor, em Manhasset, N.Y. “Eu acho massagem pode ser útil para pacientes com dores nas costas, mas mais como uma terapia complementar.”

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

USP testa células-tronco para tratar diabetes

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto começaram a testar uma combinação de células-tronco extraídas da medula óssea com três quimioterápicos para tratamento de pacientes com diabete tipo 1. 

O trabalho está sendo realizado em parceria com cientistas da Universidade Northwestern, em Illinois (EUA), e deve atender 30 pacientes - 10 no Brasil, 10 nos Estados Unidos e 10 no Hospital Saint-Louis, em Paris, na França. 

O protocolo da pesquisa permite a participação de voluntários a partir de 12 anos, que tenham apresentado os primeiros sintomas da doença há no máximo três meses. 

A diabete tipo 1 é uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina, o que afeta a capacidade de metabolizar o açúcar. Essa forma da doença é mais comum em crianças e adolescentes. Se não for controlada, a doença pode afetar os rins, os olhos, a circulação e o coração. 

No tratamento, células-tronco da medula óssea são extraídas por meio de uma máquina capaz de separar os componentes do sangue e congeladas. Em seguida, o paciente passa por um tratamento com altas doses de quimioterápicos, para reduzir seu sistema imunológico. As células-tronco são então reinjetadas, como numa transfusão de sangue. Elas entram na corrente sanguínea e se encaminham para a medula óssea. 

"A ideia é que, após o procedimento, o sistema imunológico do paciente se altere e ele não ataque mais o pâncreas", explica Júlio Voltarelli, coordenador da Divisão de Imunologia Clínica e da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. 

"A gente ainda não fala em cura da diabete, mas em remissão, em uma melhora da doença. E estamos tentando fazer isso pela neutralização do sistema imunológico", explica. 

Por reduzir temporariamente as defesas do organismo, o tratamento deixa o paciente mais sujeito a infecções, por exemplo. "Acreditamos que esse efeito colateral não é tão grave. Os pacientes ficam vulneráveis a infecções por um tempo curto, pouco mais de uma semana", diz o médico. 

"O diabete, principalmente em crianças, é terrível. Ela cresce dependente de insulina e ao final poderá ter complicações cardíacas, neurológicas, vasculares e impotência." 

Dificuldade. A equipe de Voltarelli realizou outra pesquisa para tratar diabete tipo 1 há oito anos. O método também utilizou uma associação de células-tronco com quimioterápicos. 

Dos 25 pacientes que foram submetidos ao tratamento, nenhum teve complicações sérias - 2 tiveram algum tipo de infecção, que foi tratada sem maiores complicações. 

Todos deixaram temporariamente de usar insulina, mas a maioria precisou retomar as injeções do hormônio. Passados oito anos, apenas seis continuam sem aplicar as injeções. 

"Estamos mudando o esquema de tratamento para tentar reduzir o número de pacientes que volta a usar insulina", afirmou Voltarelli. A diferença na pesquisa atual é a mudança nos medicamentos usados. 

Atualmente, vários centros de pesquisa no mundo estudam uma forma de tratar o diabete tipo 1 utilizando células-tronco. Há também pesquisas sendo feitas em Harvard e na Universidade Stanford, ambas nos Estados Unidos.