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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Médicos protestam novamente contra planos de saúde


Foto: Divulgação
Os médicos vão parar o atendimento de rotina aos clientes de planos de saúde pela segunda vez este ano. Eles vão fazer um protesto contra as operadoras com uma paralisação no dia 21 de setembro, que vai durar 24 horas.
A suspensão das consultas e outros serviços agendados não valerá para os usuários de todos os planos de saúde. Diferentemente da primeira paralisação do último dia 7 de abril, a suspensão vai valer para os clientes das operadoras que não negociaram com os médicos ou apresentaram propostas consideradas insatisfatórias para a categoria. Os profissionais de cada estado vão definir quais planos serão afetados.
"O protesto é contra os planos que não vieram negociar com os médicos. Queremos mostrar a inflexibilidade das operadoras", disse o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda.
As entidades médicas vão divulgar nas próximas semanas a lista dos planos que ficarão com atendimento paralisado. De acordo com Miranda, a paralisação deve atingir três ou quatro planos por estado.
Os profissionais cobram das operadoras desde abril um reajuste permanente no valor pago pelas consultas e outros procedimentos. Eles também querem o fim da interferência das empresas na autonomia dos médicos, como recusar exames ou dificultar a internação de determinados pacientes.
A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, adotou em maio uma medida preventiva que proibia as entidades médicas de boicotar os planos de saúde, cobrar taxa extra dos clientes de planos para fazer o atendimento e promover campanha de descredenciamento em massa dos médicos conveniados para forçar as operadores a pagar menos pelos serviços. O SDE e o CFM disseram que a paralisação do dia 21 não fere a medida.
Por meio de nota, a Federação Nacional de Saúde (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, disse que participa das negociações sobre a remuneração dos médicos credenciados. A federação informou ainda que as empresas afiliadas estão entre as que pagam os maiores salários aos profissionais.

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