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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Rede de rastreamento dos cânceres de mama e do colo do útero incluirá unidades móveis


29/08/2011 - O Ministério da Saúde usará unidades móveis para fazer o rastreamento dos tumores de mama e do colo do útero em áreas com difícil acesso. O prograna foi lançado pelo ministro Alexandre Padilha, dia 26 de agosto, em Salvador (BA. “Usaremos os equipamentos mais adequados à diversidade de cada região, para garantir o acesso a prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero e de mama, sobretudo nos municípios do interior do Brasil distantes daqueles que dispõem desses exames”, anunciou Padilha.


A iniciativa, a ser desenvolvida em parceria com os estados e municípios, está incluída no Plano do Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado em março pela presidente Dilma Rousseff. Com investimentos do Ministério da Saúde de R$ 4,5 bilhões até 2014, o plano visa a reduzir a mortalidade entre os dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres.

O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos. No Brasil, são 49 mil novos casos a cada ano. O diagnóstico precoce desta doença é fundamental e aumenta significativamente as chances de cura das mulheres. 


Um dos objetivos do plano é a ampliação do acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama com qualidade a todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária considerada de maior risco para desenvolvimento da doença. Para a execução das ações referentes ao rastreamento e diagnóstico do câncer de mama até 2014, estados e municípios contarão, ao todo, com R$ 867,3 milhões de recursos do governo federal.

Para a implantação da estratégia nos estados, os gestores locais devem enviar suas propostas, que serão analisadas de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério. “Queremos cobrir os chamados vazios assistenciais, especialmente em algumas áreas das regiões Norte e Nordeste”, explica a coordenadora da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.

Em Salvador, o programa “Saúde em Movimento”, da Secretaria Estadual de Saúde, vai fazer o rastreamento do câncer de mama, durante dois anos, em mulheres na faixa etária indicada. Os exames de diagnóstico e consultas especializadas serão realizados por meio do deslocamento de equipamentos e profissionais, nas 28 microrregiões do estado. A meta é realizar mais de 99 mil mamografias, 150 mil ultrassonografias de mama, 150 mil consultas com especialistas, 20 mil biópsias/punção, 20 mil exames anatomopatológicos e 7 mil biópsias cirúrgicas de mama no período.

Os casos positivos serão encaminhados para tratamento nos hospitais habilitados no SUS na Alta Complexidade em Oncologia (Unacon ou Cacon) no estado.

Mamógrafos – Atualmente, existem 4.287 mamógrafos em uso no Brasil, incluindo SUS e o sistema privado de saúde. Há mamógrafos de comando simples (para o exame preventivo e diagnóstico precoce do câncer de mama) e com estereotaxia (que identifica a posição exata do tumor para a realização de biópsia e/ou retirada do tumor de forma precisa). No SUS, estão disponíveis 2.017 mamógrafos, sendo 1.574 de comando simples e 443 com estereotaxia. Esses mamógrafos têm capacidade de produzir cerca de 13,5 milhões mamografias por ano (considerando-se a produção diária de 25 exames por mamógrafo).


No primeiro semestre deste ano, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) auditou todos os mamógrafos que atendem ao SUS. A vistoria apontou que o número de mamógrafos é quase duas vezes maior que o necessário para cobrir toda a população brasileira, conforme o parâmetro de um aparelho para cada 240 mil habitantes. No entanto, a distribuição geográfica, com concentração nas capitais – especialmente nas regiões Norte e Nordeste - e a baixa produtividade são entraves à plena oferta do exame.

Em realização à avaliação das usuárias do SUS para a mamografia, o serviço foi avaliado como bom ou muito bom por 91% das brasileiras pesquisadas. Esse levantamento foi realizado pelo Ministério da Saúde em todos os 1.399 estabelecimentos de saúde que fazem mamografias no país pelo SUS.

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