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terça-feira, 25 de novembro de 2014

O constante perigo das quedas para os idosos

Pesquisa mostra que 80% das quedas daqueles que já chegaram à terceira idade ocorrem dentro da própria casa. Além dos cuidados com a alimentação e exercícios físicos, é importante investir em uma residência mais segura e livre de armadilhas para os idosos.
Quedas dentro de casa são um dos itens mais preocupantes para quem já chegou à terceira idade, e também para os familiares. E elas são comuns. De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo, 80% das quedas de idosos ocorrem na própria residência, e uma em cada duas pessoas com mais de 80 anos cai no lar pelo menos uma vez por ano.
Após os 60 anos a estrutura óssea do corpo começa a ficar frágil, o que aumenta a predisposição para as quedas. Segundo o médico reumatologista Dr. Carmo de Freitas, a partir desta idade a diminuição da massa óssea corpórea resulta em ossos finos, ocos e sensíveis. “Essa diminuição pode chegar a 30%, caracterizando um quadro de osteoporose”, afirma o médico.
Entre os cuidados que podem ser tomados para fortalecer o corpo, como uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, o médico enfatiza a importância da prática de exercícios de baixo impacto, como caminhada (mesmo com andador), hidroginástica e pilates. “Os exercícios ajudam a ter melhor consciência corporal, o que dá maior segurança e menor dependência ao caminhar”, diz.
Com relação aos ambientes, alguns cuidados domésticos básicos que não podem ser negligenciados:

-Evitar prateleiras de vidros e superfícies cortantes dentro dos banheiros; fios elétricos e de telefone soltos; tapetes e cuidado com quinas de móveis.
– Invista em espaço livre para circulação junto às portas, em maçanetas tipo alavanca, capachos e tapetes presos e desníveis resolvidos por rampas.












sábado, 22 de novembro de 2014

Crioterapia e os protocolos "PRICE" e "RICE"



A crioterapia é utilizada há muito tempo para o tratamento de condições dolorosas. O edema localizado, secundário a lesão tecidual, é uma condição comumente encontrada após lesões traumáticas tais como entorses e contusões. A aplicação de gelo associada a elevação e compressão da região afetada são medidas simples e universalmente aceitas como forma de tratamento após uma lesão aguda.

A literatura de língua inglesa descreve 2 protocolos de tratamento: Os acrônimos RICE (arroz em inglês) e PRICE (preço em inglês). Estas siglas acabaram sendo adotadas em diversos países, inclusive o Brasil, para designar algumas condutas a serem seguidas em caso de lesões agudas.


Os protocolos PRICE e RICE tem basicamente o objetivo de minimizar o edema, aliviar a dor e permitir a recuperação o mais rapida possível.

Vale a pena lembrar que o edema pode ter uma causa inflamatória (trauma) que é a mais comum, mas também pode ter origem em causas mais complexas como complicações renais, cardíacas, hepáticas e infecciosas. O aparecimento injustificável de edema exige investigação médica imediata. Dito isso, volto ao assunto: na postagem de hoje tratarei dos protocolos de crioterapia utilizados na tratamento de lesões agudas: o protocolo PRICE e o protocolo RICE.

O Protocolo PRICE


P= Protection ( proteção )
Como os mais atentos devem ter percebido, a única coisa que diferencia os dois protocolos é a letra “P”. Eu gosto de pensar que o item proteção seria uma forma “repouso dinâmico”, uma vez que no mundo real ninguém fica em casa com o pé pro alto repousando devido a uma entorse de tornozelo (a menos que a lesão tenha sido realmente incapacitante). A área lesada deve ser protegida contra lesões adicionais pelo uso de órteses ou outros dispositivos para imobilização. No caso de uma lesão envolvendo os membros inferiores, recomenda-se o uso muletas para permitir marcha sem descarga de peso. Vale ressaltar que as órteses imobilizadoras não se limitam aos membros inferiores, existem modelos para membros superiores e coluna.


R= Rest (repouso ou restrição de atividade)
Uma estrutura lesada sem repouso e submetida a movimentos e sobrecargas desnecessárias terá seu processo de recuperação atrasado. A recomendação de repouso em uma lesão aguda é importante por dois motivos. Primeiro para proteger os tecidos moles afetados de uma lesão adicional. Segundo, o repouso permite que o corpo se recomponha de forma mais eficiente. No caso de um atleta, recomenda-se evitar treinos e atividades desportivas que envolvam o segmento afetado. Neste momento algumas pessoas devem estar se perguntando: mas quanto tempo deve durar este repouso? Bem, não existe resposta matemática para isso. O tempo de repouso necessário varia de acordo com a gravidade da lesão, mas a maioria das lesões menores necessita de um repouso de 24 a 48 horas, aproximadamente.


I= ICE (gelo)

Apesar de também causar anestesia, não estou falando da Smirnoff ! ! ! !
A aplicação de gelo após lesão aguda é uma medida universalmente aceita na prática clínica, apesar de não haver consenso na literatura científica quanto a modalidade ideal, a duração ou a frequência de aplicação do gelo. Os mecanismos de ação do gelo após lesão musculoesquelética ainda são um assunto controverso, mas de forma geral, podemos assumir que o gelo é capaz de diminuir a dor local por reduzir a condução nervosa, além disso, o resfriamento reduz o metabolismo local minimizando o grau de lesão celular secundária, influenciando assim a magnitude da resposta inflamatória. Esta resposta metabólica também está associada a redução do edema e dos espasmos musculares. Pois bem, dito isso nos resta o ponto mais importante: Qual a dosagem ideal? Neste ponto, eu baseio minha conduta em um trabalho publicado em 2006 no British Journal of Sports Medicine e referenciado na base de dados PEDro (pontuação 7 de 10), no qual bolsas de gelo foram aplicadas em pacientes com entorse de tornozelo por 10 minutos. A bolsa era então removida, deixando o tornozelo repousar em temperatura ambiente por mais 10 minutos, e após este período, a bolsa era reaplicada por mais 10 minutos. Esta sequência era repetida a cada duas horas. O resultado do estudo foi bem interessante e demonstrou ser seguro e efetivo.

C= Compression (compressão)
A aplicação de faixas elásticas auxilia na drenagem do edema. O propósito da compressão é reduzir a quantidade de espaço disponível para o edema, limitando assim o inchaço. A compressão pode ser utilizada tanto para prevenir o aparecimento do edema (como no caso das grávidas), quando para auxiliar na sua reabsorção (como no caso da lesão traumática). Algumas pessoas sentem dor devido a compressão. Se o paciente queixar-se de dor, que está sentindo pulsar, ou se simplesmente sente que a bandagem está muito apertada, é prudente remover a bandagem e reaplicá-la de forma um pouco mais frouxa.

E = Elevation (elevação)
Está bem estabelecido que a elevação de um segmento facilita a drenagem venosa do membro. Em outras palavras: elevar o membro afetado reduz o edema. O efeito fisiológico e mecânico da elevação faz com que ocorra urna redução na pressão hidrostática capilar e também uma redução na pressão de filtração capilar. Esta drenagem é mais eficaz quando a área lesada é levantado acima do nível do coração. Ex: Se o paciente sofreu uma lesão em antebraço, deve deitar-se e apoiar o braço sobre travesseiros de modo que a região lesionada fique mais alta que o tórax. Já que estamos falando de elevação, vale lembrar que deve-se elevar o segmento e manter as grandes articulações em discreta flexão ou em extensão, caso contrário, pode-se gerar estase venosa e linfática conseqüência de drenagem reduzida. 





Sistema para Crioterapia Crio Cuff Aircast

















Joelho de Corredor

Se não se cuidar, você pode ter que se afastar 
definitivamente das pistas, confira como tratar o problema.


Você sente dores nos joelhos, como agulhadas e pressões, quando vai correr? 




Então fique atento! Isso pode ser sinal da temida Condromalácia Patelar – que também é conhecida como joelho de corredor. O problema é chato, mas, com tratamento adequado ela  pode passar e você voltar rapidamente às suas atividades esportivas.

Caracterizado inicialmente pela perda de líquido da patela, esta patologia danifica a cartilagem da região, ocasionando pequenas fissuras.
 “Se não tratada, a cartilagem pode ficar inteiramente desgastada, levando a mulher a sentir fortes dores” 

Nos alerta o ortopedista Rogério Teixeira, do Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia.

Esse distúrbio é classificado em diferentes níveis:
  • Inicial
  • Moderado
  • Avançado
 “A patela é um osso que fica ‘flutuante’ na articulação. Com a contração muscular, entra em contato com o fêmur. Assim, quem tem a perda desse líquido acaba tendo um choque ósseo” 

Relata o fisioterapeuta Diego Mardegan.

Estas são algumas indicações para você passar longe do problema:
  • É preciso ficar atenta para não sobrecarregar os joelhos (principalmente com exercícios de flexão de perna)
  • Utilizar um tênis com bom amortecimento.
  • Não esquecer de sempre fazer o alongamento das pernas
 “Além disso, a Condromalácia pode ser causada depois de luxações e deslocamentos de patela”, acrescente Rogério. Caso você já tenha desenvolvido o problema, não fique preocupada. “Só é preciso tratar. Se o nível de desgaste não for avançado, não é necessário abandonar as pistas”, diz Rogério.

Existem ainda diversas formas de tratamento:

“A mulher pode optar pela terapia manual, alongamento, principalmente na parte posterior das coxas, exercícios específicos de fortalecimento e treinos para estabilização”, ressalta Diego. Se o caso for um pouco mais grave, é necessário fazer infiltrações no joelho, que ajudam a melhorar a condição da cartilagem.

Durante o tratamento, Rogério indica outros esportes, como natação e bike. Se você realmente não conseguir ficar longe da corrida, o recomendado é treinar numa intensidade leve na esteira e depois ir para a grama – deixe para pensar no asfalto só quando o seu joelho estiver sem o problema. “Quanto mais rígido for o piso, pior o desgaste”, acrescenta Diego.















segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Primeiros Socorros na Prática Esportiva - Protocolo Price


O protocolo PRICE (sigla em inglês para proteção, repouso, gelo, compressão e elevação) é um procedimento de cinco passos que mesmo um leigo pode seguir para reduzir os efeitos de uma lesão nos músculos ou nas articulações. Você deve utilizar o método PRICE imediatamente após a ocorrência da lesão — quanto mais cedo, melhor. 
Proteção: Proteja qualquer tipo de lesão para evitar um dano ainda maior. Pare de jogar e providencie talas ou muletas para aliviar o peso sobre o joelho, a coxa ou o tornozelo lesionado. Se houver suspeita de fratura ou luxação, não tente corrigir qualquer deformidade; em vez disso, procure estabilizar o membro na mesma posição e proteja-o antes de colocá-lo em repouso.
Repouso: Dê tempo para a lesão sarar. Mostrar-se corajoso e continuar jogando nem sempre é uma decisão sábia. Até mesmo uma pequena lesão demanda um tempo mínimo de recuperação.
Gelo: Aplique gelo natural ou uma bolsa de gelo na área lesionada para reduzir a dor e a inflamação. Até mesmo uma toalha úmida colocada no refrigerador pode ser útil. Mas cuidado para não aplicar o produto diretamente sobre a pele, sob risco de provocar queimaduras de frio. O gelo deve ser envolvido em um pano e/ou um plástico e aplicado de 15 a 20 minutos. Em seguida, remova-o e aguarde entre uma hora e meia e duas horas para uma segunda aplicação, também de 15 a 20 minutos.
Compressão: A compressão da área lesionada ajuda a reduzir o inchaço. Use qualquer tipo de bandagem elástica ou ineslástica, mas não uma bandagem adesiva, que deve ser aplicada somente por pessoas qualificadas. Certifique-se de que a bandagem não está muito apertada e continue a verificá-la frequentemente, pois um inchaço contínuo pode tornar uma compressão justa demais, mesmo quando frouxa inicialmente.
Elevação: Elevar a lesão acima do nível do coração ajuda a reduzir o inchaço. 


domingo, 24 de agosto de 2014

Sociedade de Ortopedia lança campanha sobre malformação congênita no Rio

A campanha sobre malformação congênita “Vá em Frente” foi lançada dia 21 pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio de Janeiro (Sbot-RJ). O objetivo da campanha é chamar a atenção da população e da classe médica sobre o nascimento de crianças que apresentam malformação congênita. O lançamento foi no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e contou com representantes do conselho, da Sbot, de outras especialidades médicas e da saúde pública do estado e do município.
De acordo com Henrique de Barros, presidente da sociedade de ortopedia e idealizador do projeto, a campanha destaca a importância do diagnóstico preciso e do tratamento no tempo adequado, evitando assim cirurgias ortopédicas tardias. "É muito importante chamar a atenção para o diagnóstico precoce e com isso o tratamento precoce dessas crianças. Geralmente o diagnóstico é tardio, então essas crianças são encaminhadas tardiamente para serem operadas e com isso, o resultado cirúrgico no pós-operatório diminui", explicou.
A campanha também chama atenção para a importância da integração entre especialidades médicas no fechamento do diagnóstico, o correto preenchimento da Declaração de Nascidos Vivos e do código da anomalia para criação de dados epidemiológicos, além de orientação aos pais e encaminhamento do bebê para o tratamento adequado. Segundo Barros, a prioridade é chamar a atenção dos ortopedistas e pediatras que estão à frente de maternidades e ambulatórios de pediatria.
Segundo dados do Estudo Colaborativo Latinoamericano de Malformações Congênitas, que mapeia a região e cria uma base de dados epidemiológicos, a cada 100 crianças nascidas vivas, três têm malformação congênita e 43% têm defeito muscular. Para Barros, trata-se de um problema de saúde pública. "Se eu levar em conta que um defeito congênito pode vir associado a outro ou que a associação de vários defeitos congênitos pode se transformar em uma síndrome, essa estatística vai lá em cima. É muito alta. Isso não é problema de uma campanha, é um problema de saúde pública", relatou.
O Cremerj é parceiro da Sbot-RJ e vai ajudar a divulgar a campanha. De acordo com o presidente do Cremerj, Sidnei Ferreira, o órgão está à disposição e vai colaborar com a campanha. "Essa campanha tem um papel importante para os médicos e para a sociedade. O Cremerj vai ajudar de várias formas. Nós temos nossas câmaras técnicas envolvidas na campanha, vamos divulgar no nosso site e nas nossas subsedes em 19 municípios e vários bairros. (...) Isso vai ajudar não só os médicos, como também as famílias, os pais de crianças com esse problema. Contamos também com a ajuda de outras entidades médicas que precisam colaborar para que dê certo”, declarou.
Durante a campanha serão distribuídos folders em unidades hospitalares - na ala de pediatria, em ambulatórios e para as famílias.


sábado, 14 de junho de 2014

Incontinência Urinária

Problema da incontinência muda rotina dos pacientes e traz embaraços sociais
Um dos mais significativos problemas clínicos da população com mais de 50 anos, a incontinência urinária, modifica a rotina do paciente tanto pelo efeitos da doença que a origina como pelo embaraço para continuar normalmente sua vida social. As pessoas que têm problemas para controlar suas bexigas podem se sentir tão angustiadas que os pacientes mais jovens que apresentam este problema.

Estatísticas apontam que até 30% das pessoas com mais de 60 anos tem algum tipo de incontinência. Numa clínica geriátrica, esse percentual aumenta para 50%.


De acordo com o médico do Centro de Incontinência Urinária do hospital Albert Einstein, Luiz Augusto Seabra Rios, o problema atinge basicamente três grupos: a mulher que sofre alterações no assoalho pélvico, um grupo de músculos sujeitos a traumas; a criança que urina na cama, a chamada de enurese noturna que pode ser uma falha no amadurecimento, e os pacientes submetidos à retirada da próstata por causa do câncer.

Rios explica que o tratamento é cirurgico ou com medicação mas tudo depende da análise da bexiga em questão. A vergonha de ter este problema é devastador para o paciente. "A incontinência altera profundamente sua qualidade de vida", diz o médico.

NOVO PRODUTO - Pensando nesta lacuna do mercado para os homens que sofrem de incontinência urinária e que precisam se adaptar com absorventes especiais ou fraldas geriátricas, a empresa Padrão CMV projetou e lançou no mercado o chamado Dryman. Segundo o fabricante, trata-se do primeiro absorvente urinário masculino do Brasil.

O produto, que pode ser encontrado em nossa loja, é indicado para incontinência leve ou moderada e foi projetado num formato que se adapta à genitália masculina sem deixar sobras que possam ser visíveis na roupa. 




sábado, 10 de maio de 2014

Luxação do Cotovelo

O que é a luxação do cotovelo?
A luxação, em termos médicos, é definida como a “perda do contato articular”. Isto é, a separação de dois ossos que costumam estar em íntimo e contínuo contato por meio de uma área lisa e deslizante, chamada de cartilagem. A articulação do cotovelo tem um formato que dificulta a luxação, ou seja, é uma articulação estável. Esse é um dos motivos de ser muito menos comum a luxação do cotovelo do que a do ombro. Mas traumas de maior intensidade podem gerar a luxação do cotovelo. O tipo de trauma mais comum é aquele em que o indivíduo sofre uma queda com o cotovelo esticado e apoiado no chão.


O que deve ser feito logo após a luxação do cotovelo?

Logo após a luxação a dor e limitação dos movimentos é intensa. Diferentemente da luxação do ombro, a luxação do cotovelo com muita frequência tem fraturas associadas e uma radiografia sempre deve ser feita antes de colocar a articulação no lugar (redução). O paciente deve manter seu cotovelo em repouso, imobilizado se possível e procurar um serviço médico imediatamente. Após a avaliação clínica e radiográfica, o médico realizará a redução. As manobras de redução são mais complexas que a do ombro e recomendamos que sempre seja realizada por um ortopedista. Uma anestesia local ou sedação podem ser realizadas antes da redução. Após a redução, novas radiografias serão realizadas para se assegurar da redução correta e da ausência de fraturas. Se houver suspeita de fraturas, uma tomografia computadorizada poderá ser solicitada. A ressonância magnética não é feita de rotina, sendo indicada nos casos em que há dúvida sobre a necessidade de cirurgia ou nas suspeitas de lesão da cartilagem.

Quais os tipos de luxação do cotovelo?

A luxação do cotovelo pode ser isolada ou associada a fraturas. Nos casos isolados, o tratamento após a redução é, em geral, não operatório. Alguns casos podem ter fraturas associadas e o seu tratamento é mais complexo, sendo necessária a cirurgia em muitas situações. As fraturas associadas mais comuns são a da cabeça do rádio e/ou do coronóide. Nos casos em que há luxação + fratura da cabeça do rádio + fratura do coronóide, o tratamento é mais complexo e a lesão recebe o nome de "tríade terrível" do cotovelo.
Qual é o tratamento da luxação do cotovelo após a redução?
Nos casos em que não há fraturas e o cotovelo não apresenta sinais clínicos de instabilidade, ou seja, risco de deslocamento aos movimentos leves, o tratamento é não operatório. O tipo de imobilização será individualizada pelo médico, mas de modo geral, a imobilização não deve ser prolongada. Imobilização total por mais de 2 semanas aumenta o risco de rigidez de cotovelo e o tempo de recuperação pode se tornar prolongado. Nos casos com fraturas associadas, o tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, exceto nos casos de fraturas incompletas ou sem desvio. As cirurgias são complexas, pois o cotovelo deverá permanecer estável após a cirurgia para permitir uma movimentação precoce.
 Quais as principais complicações da luxação do cotovelo?
A luxação do cotovelo sem fraturas em geral tem bons resultados. Nos casos de luxação sem fraturas ocorre uma cicatrização suficiente dos ligamentos e, como o cotovelo apresenta um formato ósseo estável, o risco de novas luxações é pequeno. Em alguns raros casos com lesão completa de todos os ligamentos e músculos, o cotovelo pode permanecer muito instável e pode ser necessária a cirurgia para reparo dos ligamentos.




A complicação mais comum após a luxação isolada é a rigidez de cotovelo, causada em geral por um tempo de imobilização prolongado. Seu tratamento é complexo, sendo associado o uso de órteses seriadas para alongamento à fisioterapia. Evitamos movimentos de manipulação forçada do cotovelo pois podem levar a maior sangramento articular e piora da rigidez. Nos casos sem melhora com alongamentos, uma cirurgia pode ser necessária.
Por outro lado, luxações associadas a fraturas são muito mais graves e apresentam diversas complicações. Pode ocorrer instabilidade (risco de novas luxações), perda de movimentos, ossificações fora do local normal e até lesões neurológicas. Seu tratamento é complexo e recomendamos que seja realizado por um especialista em ombro e cotovelo ou em cirurgia do trauma.


Sete dicas seguras para baixar a febre

Veja como agir antes de ir ao médico ou recorrer aos remédios por conta própria

Febre não é uma doença, e sim um sintoma. Resposta certeira do organismo para o tratamento de inflamações e infecções, o aumento da temperatura do corpo sinaliza uma atividade mais intensa do sistema imunológico, prejudicando a ação de vírus e bactérias que eventualmente estejam nos atacando. "O essencial é não perder o sintoma e procurar um médico, pois nosso corpo não faz uma febre sem causa específica", alerta o clínico geral Antonio Carlos Barbosa de Souza, do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. A partir de 38 graus os médicos já identificam um quadro febril. 'Não é recomendado medir a febre sem ajuda de um termômetro (usando o contato da pele), a não ser que a pessoa já tenha experiência - mas mesmo assim, é quase impossível determinar a gravidade exata da febre dessa forma?, afirma Antonio. Existem termômetros que podem ser usados na axila ou na própria boca, e existem os termômetros retais, que sempre mostram um grau a mais do que a temperatura corporal real. Segundo os especialistas, antes de ministrar qualquer medicação, é importante observar os outros sintomas que podem aparecer relacionados com a febre - em alguns casos, o paciente pode estar com uma doença cuja determinada classe de remédios é contraindicada, como no caso da dengue com os remédios à base de ácido acetilsalicílico. Pensando nisso, separamos algumas medidas que podem ser feitas em casa para controlar um quadro febril até o momento da consulta com o médico, que se faz obrigatória, já que é fundamental entender as causas da febre e o tratamento clínico mais adequado.


 1) Faça compressas frias no tronco e membros
Usar uma toalha úmida ou com uma bolsa térmica em temperatura mais fria no tronco e nos membros pode ajudar a diminuir a temperatura do corpo. Segundo o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos, não há uma temperatura ideal, e geralmente a temperatura da água fria de uma torneira basta. "Um bom indicador é colocar a mão na água e ver se você tolera aquela temperatura - essa é a temperatura ideal para resfriar a pele sem machucá-la', explica. A medida só não é indicada quando o paciente se queixa de muito frio e poderia se sentir mal em contato com a umidade. É importante lembrar também que a aplicação prolongada de uma temperatura muito baixa, em seu ponto de congelamento, pode acabar resultando em queimadura da pele e até necrose do local 

2)  Fique em repouso
"A febre acelera os batimentos cardíacos, por isso o repouso é indicado, evitando sobrecarregar o organismo", explica o clínico geral Antonio Carlos Barbosa de Souza, do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. O repouso é importante também por que a movimentação durante um processo febril pode ser extremamente desconfortável e pouco produtiva. "Se o paciente não está no melhor de sua habilidade, pode acidentalmente sofrer uma queda ou acabar se machucando", diz Eduardo. Por isso, evite atividades que exigem muita força durante a febre e aguarde o quadro melhorar para retomar aos poucos a sua rotina. "Nos primeiros dias após a febre você cansará muito fácil, mas isto melhora."

3) Tome um banho morno
Uma boa ducha de água morna pode ajudar o paciente a recuperar a temperatura ideal. Mas porque não água muito fria? Segundo o clínico geral Antonio, o banho muito gelado pode levar a um aumento da frequência cardíaca, que já está elevada por causa da febre. A duração do banho é determinada pelo paciente, ficando a ressalva apenas para crianças que tiveram uma convulsão febril - para essas, segundo o especialista, a ducha não é indicada.  

4) Prefira tecidos de algodão
 Vale um moletom ou uma camiseta de algodão. O importante é vestir peças confortáveis. "O algodão costuma ventilar melhor e reduz a sensação de desconforto, principalmente durante o sono quando o paciente pode suar excessivamente", explica Eduardo Finger. Se você estiver usando peças sintéticas, o suor não será absorvido e sua pele pode ficar irritada, causando desconforto.

5) Mantenha-se hidratado
Tomar muita água e líquidos em geral, é essencial para baixar a temperatura do corpo e prevenir casos de desidratação. Isso porque o calor da febre faz você suar demais, havendo necessidade de repor os líquidos perdidos neste processo. "Não é necessário ingerir mais água do que o recomendado normalmente - a pessoa deve beber segundo sua sede?, ressalta o clínico geral Eduardo. No caso de crianças pequenas e bebês, líquidos devem ser ofertados com frequência. "Observe se eles mantem fluxo urinário regular para certificar a hidratação."  

6) Coma adequadamente
Faça uma dieta leve, de digestão simples e adequada às suas preferências. Se for um paciente adulto ou jovem, não há grandes preocupações com a quantidade de alimento que será ingerida durante a febre. "No entanto, se for uma pessoa com a saúde mais debilitada, como um idoso que tenha algum tipo de doenças, uma alimentação mais equilibrada pode ser determinante do curso da doença", afirma o clínico geral Eduardo. No geral, o gasto calórico aumenta durante a febre, e por isso uma dieta um pouco mais rica em calorias pode beneficiar essas pessoas com a saúde mais comprometida.
7) Atenção ao uso de medicamentos
Para tratar da febre, é preciso entendê-la e entender a sua origem. "Se a causa da febre for simples, como uma gripe, e não muito alta (até 38 graus), não há razão para tratar de forma medicamentosa", afirma o clínico geral Eduardo. No entanto, se ela estiver com dores pelo corpo, mal estar e outros sintomas, o uso de um antitérmico pode ajudar. 'Febres acima de 38,5 ou 39 graus costumam cursar com maior desconforto e são frequentemente medicadas, mas mesmo nestas temperaturas, se o paciente não referir desconforto, uma boa opção é observar sem medicar', completa o especialista. Uma exceção deve ser feita no caso de crianças pequenas no qual a febre deve ser tratada para evitar a convulsão febril. 'Antitérmicos não são água e usá-los indiscriminadamente pode danificar seriamente a saúde de uma pessoa - por isso, antes de tomá-los, procure auxilio especializado", afirma Eduardo. O clínico geral Antonio Carlos completa dizendo que se o medicamento já foi indicado anteriormente pelo médico em outra ocasião e a febre está incomodando, o paciente pode ser medicado - desde que encaminhado ao médico assim que possível para que a causa da febre seja investigada.


terça-feira, 6 de maio de 2014

PEDRO ERNESTO RECEBE PALESTRA INTERNACIONAL SOBRE CIRURGIA RECONSTRUTIVA

A Unidade Docente Assistencial de Ortopedia e o Serviço de Cirurgia da Mão da UERJ, irá realizar, no dia 7 de maio, às 8h, conferência sobre os Avanços da Técnica Microcirúrgica na Cirurgia Reconstrutiva, com a participação do Professor Milomir Ninkovic, de Munique, Alemanha.
O médico, de origem croata e com formação no renomado Centro de Cirurgia Reconstrutiva de Ljubljana, na Slovênia, falará sobre sua experiência no tratamento cirúrgico reconstrutivo de diversas condições patológicas de difícil tratamento por cirurgia convencional.
O Doutor Milomir Ninkovic é professor associado e Chefe do Departamento de Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Cirurgia de Mão do Burn Centre, do Hospital Bogenhausen, da Universidade Técnica de Munique, Alemanha. Ele estará no Rio de Janeiro entre os dias 6 e 8 de maio, de onde segue para São Paulo, para participar do II Encontro Internacional de Microcirurgia Reconstrutiva, no Hospital Sírio-Libanês, nos dias 9 e 10 de maio.
O evento acontecerá no Anfiteatro  Ney Palmeiro, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).

sábado, 3 de maio de 2014

TENDINITE - CAUSAS E SINTOMAS

O que é Tendinite?
Sinônimos: Inflamação do tendão

A tendinite é a inflamação, lesão e inchaço de um tendão, que é uma estrutura fibrosa que une o músculo ao osso. Em muitos casos, a tendinite (degeneração do tendão) também está presente.



Causas
A tendinite pode acontecer como um resultado de lesão, excesso de uso ou envelhecimento, uma vez que o tendão vai perdendo a elasticidade. Também pode ser vista em pessoas com doenças sistêmicas, como artrite reumatoide ou diabetes.
A tendinite pode surgir em qualquer tendão, mas alguns locais mais frequentemente afetados incluem:

  • Cotovelo
  • Calcanhar (tendinite de Aquiles)
  • Ombro
  • Pulso


Exames
O médico realizará um exame físico e buscará sinais de dor e sensibilidade quando o músculo ligado ao tendão é usado contra resistência. Existem testes específicos para cada tipo de tendão.
O tendão pode ficar inflamado e a pele que o reveste pode ficar aquecida e avermelhada.

Sintomas de Tendinite
Os sintomas mais comuns da tendinite são: 
  • Dor e sensibilidade no tendão, geralmente perto de uma articulação
  • Dor à noite
  • Dor que piora com movimentos ou atividade;

Tratamento de Tendinite
O objetivo do tratamento para tendinite é aliviar a dor e reduzir a inflamação.

  • Repouso ou imobilização dos tendões afetados é útil para a recuperação.
  • Pode-se conseguir isso utilizando uma tala ou um suporte removível.
  • A aplicação de calor ou frio na área afetada pode ajudar.
  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina e ibuprofeno também podem reduzir a dor e a inflamação, injeções de esteroides na bainha do tendão podem ser muito úteis no controle da dor, permitindo a prática da fisioterapia.
  • Fisioterapia que alongue e fortaleça o músculo e o tendão é essencial. Isso pode restaurar a habilidade do tendão de funcionar corretamente, agilizar a cura e prevenir lesões futuras.
  • Raramente é necessária uma cirurgia para remover fisicamente o tecido inflamatório ao redor do tendão.












Expectativas
Os sintomas da tendinite diminuem com tratamento e repouso. Se a lesão for causada por excesso de uso, uma mudança nos hábitos do trabalho pode ser indicada para prevenir a recorrência do problema.

Complicações possíveis
Inflamação de longa duração aumenta o risco de futuras lesões, como um rompimento
Os sintomas da tendinite retornam

Prevenção
Evite movimentos repetitivos e excesso de uso de braços e pernas.
Mantenha todos os músculos fortes e flexíveis
Aqueça-se fazendo movimentos em um ritmo lento antes de iniciar uma atividade vigorosa.

Buscando ajuda médica
Agende uma consulta com seu médico caso surjam sintomas de tendinite.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Shopmedical Produtos para Saúde e Bem Estar.: Saiba a utilidade do frequencímetro, o companheiro...

Shopmedical Produtos para Saúde e Bem Estar.: Saiba a utilidade do frequencímetro, o companheiro...: O monitor cardíaco mede e controla os batimentos da pessoa. Com ele,  o indivíduo percebe se o esforço está além ou aquém do que deveri...

Saiba a utilidade do frequencímetro, o companheiro fiel de muitos atletas

O monitor cardíaco mede e controla os batimentos da pessoa. Com ele, 
o indivíduo percebe se o esforço está além ou aquém do que deveria.



O frequencímetro, ou monitor cardíaco, serve para medir e controlar os batimentos cardíacos de uma pessoa durante a prática da atividade física. Com ele, o indivíduo percebe se o esforço está além do que deveria ou se pode dar um gás nos treinamentos. Sendo assim, quem usa o aparelho tem uma maior precisão do que está aconcendo, consequentemente, está mais seguro. Alguns monitores também indicam a quantidade de calorias que foram gastas com o exercício, o consumo de oxigênio e quanto tempo o atleta permaneceu na mesma condição física. 

As informações do frequencímetro (uma espécie de cinta colocada na altura do peito) são transmitidas para o receptor, que é o monitor (um relógio de pulso). Ele exibe os batimentos cardíacos por minuto (frequência cardíaca). Para saber qual é a sua frequência cardíaca máxima, existe uma fórmula. Se for do sexo masculino: 220 - a idade do homem. Exemplo: Se você tem 25 anos, a sua FCMáx é 195 (220-25). Se for do sexo feminino: 226 - a idade da mulher. Exemplo: Se tem 33 anos, FCMáx 193 (226-33).
A frequência pode oscilar para mais ou menos 12, quando o indivíduo tiver 25 ou mais anos. Então a frequência de um homem de 25 vai de 183 a 207. Enquanto que a da mulher de 33 vai de 181 a 205. Menores de 25 anos, oscilam para mais ou menos 10.
Para melhor utilização do seu aparelho, a pessoa deve procurar um cardiologista e o profissional de Educação Física para obter mais informações.
"O aparelho é indicado para aqueles que já têm casos de doenças cardiovasculares na família. Lembrando que, mesmo com o frequencímetro, quem fala mais alto é o corpo. Se a pessoa achar que deve diminuir a carga, mesmo com o equipamento, faça". Marcos Santana é preparador físico.