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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Trombose Venosa Profunda (TVP) na Cirurgia Plástica


É a terceira doença mais frequente do sistema cardiovascular e caracteriza-se pela formação de trombos – coágulos – principalmente nas veias dos membros inferiores.

Esses trombos funcionam como se fossem “rolhas”, obstruindo o sistema venoso e impedindo ou dificultando a circulação sanguínea. A complicação mais grave da TVP é a embolia pulmonar (EP ou TEP), que acontece quando a obstrução ocorre no sistema vascular pulmonar, causando dor torácica e dificuldade respiratória. Em casos extremos, pode ser fatal.
Fatores de Risco Para TVP
A TEP (Tromboembolismo Pulmonar) é a principal complicação grave em Cirurgia Plástica. Não há nenhuma relação com a qualidade da equipe médica envolvida, sendo, inclusive, mais comum em outras especialidades médicas, como ortopedia e gineco-obstetrícia (a TVP está mais associada com cesariana do que com cirurgia plástica), por exemplo. Na verdade, a probabilidade de ocorrência de TVP está relacionada com a presença, no paciente, de fatores ou situações de risco. As principais são:

1. Obesidade; 
2. História prévia de trombose; 
3. Varizes de membros inferiores; 
4. Tabagismo; 
5. Idade superior a 40 anos; 
6. Uso de hormônios; 
7. Câncer; 
8. Gestação e puerpério; 
9. Doenças genéticas do sistema de coagulação do sangue; 
10. Diabetes; 
11. Traumatismos ou politraumatismos; 
12. Cirurgias prolongadas; 
13. Anestesia geral; 
14. Imobilização por longos períodos (ex. viagens de avião).
No caso da Cirurgia Plástica, as medidas preventivas mais importantes são:

1. Dispositivo automático de compressão pneumática (como o Sequell) semelhante a um “massageador”, que comprime os membros inferiores em intervalos regulares, simulando a musculatura em movimentação; 
2. Uso de anestesia peridural, que tem efeito anti-trombose, ao invés da anestesia geral; 
3. Uso de meias elásticas durante e após a cirurgia; 
4. Movimentação precoce após a cirurgia; 
5. Elevação das pernas; 
6. Uso de anticoagulantes em doses profiláticas (no caso de pacientes com histórico ou grande risco de TVP).
A Dream Plastic disponibiliza todas essas medidas para seus pacientes, que poderão ou não ser adotadas conforme o perfil de cada paciente e o tipo de cirurgia a ser realizado (tempo de duração). Esse perfil será definido nas consultas de pré-operatório com o anestesista e o cirurgião plástico.
Na eventual hipótese de ocorrência de TVP ou TEP, o tratamento pode ser realizado com medicamentos anticoagulantes (impedem o crescimento dos trombos atuais e evitam o surgimento de novos), fibrinolíticos (desfazem os trombos atuais) ou cirurgia para retirada dos trombos, dependendo de cada caso.
Retoque ou Revisão Cirúrgica
Se há algo que qualquer candidato a uma cirurgia plástica deve compreender, antes de operar, é que nem sempre é possível atingir o resultado esperado. Algumas vezes, pode ser necessário uma segunda intervenção cirúrgica para complementar o resultado da primeira. A Dream Plastic é tão transparente neste ponto que, inclusive, discorre essa possibilidade no contrato com seus clientes.
A chance de ser necessário um retoque varia conforme o tipo de cirurgia. Porém, para ilustrar, citamos um estudo importante em que a taxa de retoque na cirurgia de Abdominoplastia foi de 6%³. Comparativamente, essa possibilidade é maior em rinoplastias, por exemplo, e menor em prótese de mamas ou lipoaspiração.
Embora a chance de ser necessário uma revisão por falha médica ser muito pequena nas mãos de um especialista, o cirurgião plástico que diz que “não tem retoques” está certamente mentindo, haja visto que as principais causas de retoque não dependem da qualidade do cirurgião. São elas:

1. Problemas de cicatrização, que são determinados geneticamente ou ocorrem por influência do tabagismo; 
2. Abertura de pontos, quase sempre associadas a esforços físicos precoces no pós-operatório ou tabagismo; 
3. Hematomas, em geral associados a esforços físicos precoces no pós-operatório; 
4. Expectativas exageradas quanto ao resultado cirúrgico. Algumas pacientes imaginam resultados que podem estar além das possibilidades da ciência médica. Aliás, esclarecer bem esse ponto com seu cirurgião plástico é fundamental para evitar frustrações, mesmo na vigência de um ótimo resultado final.
Sejamos realistas: o que se pode esperar de melhorias após uma cirurgia plástica depende muito de como cada paciente se encontra fisicamente antes da cirurgia.
Para que a cirurgia plástica seja um sucesso, é necessário um esforço conjunto de todos. Ao paciente, cabe seguir corretamente todas as instruções da equipe médica, principalmente na fase de pós-operatório. Além disso, checar se a equipe médica é realmente especializada (link para “Pesquisa do Cirurgião Plástico”). Afinal, segundo o CREMESP, 97% dos processos por erros médicos em cirurgias plásticas são contra médicos não-especialistas.

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Bibliografia:
3. Secondary abdominal contour surgery: a review of early and late reoperative surgery. 
Matarasso A, Walllach SG, Rankin M, Galiano RD. 
Plast Reconstr Surg. 2005 Feb; 115(2): 627-32.

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