A perda de massa óssea, ao longo dos anos, pode
comprometer a qualidade de vida na maturidade. Portanto, é preciso combatê-la -
um caminho é uma dieta rica em Cálcio.
Silenciosamente, sem apresentar nenhum sintoma, a
osteoporose vai deixando os ossos porosos e, por isso, quebradiços. Tão frágeis
que um simples espirro ou um abraço mais apertado podem trincar uma vértebra.
As quedas, então, trazem conseqüências dolorosas, como fraturas no colo do
fêmur, no quadril ou no pulso. Segundo pesquisa realizada pela International
Osteoporosis Foundation (IOF), uma organização mundial dedicada à luta contra a
doença, o problema já atinge 10 milhões de pessoas no Brasil. E, em função de
suas conseqüências, principalmente complicações advindas de fraturas ósseas,
apresenta uma média de mortalidade de 200 mil pessoas todos os anos.
O estudo revela ainda que as fraturas vertebrais
são as mais comuns e levam à diminuição da estatura, pois, apesar de serem
pequenas e imperceptíveis, provocam o esmagamento das vértebras, arqueando as
costas e formando uma corcunda. Mas as informações mais preocupantes são sobre
as fraturas de quadril, já que aproximadamente 1/3 dos pacientes com este problema
morre no prazo de um ano. Mesmo assim, segundo o relatório, e até porque é uma
enfermidade sem sintomas aparentes, cerca de 80% dos pacientes abandonam o
tratamento antes do primeiro ano.
A doença atinge 10 milhões de pessoas
no Brasil e a mortalidade ocorre em conseqüência de complicações advindas das
fraturas ósseas.
O X da questão
Para se ter idéia da gravidade do problema, só nos
Estados Unidos a osteoporose é responsável por 1,5 milhão de fraturas por ano -
300 mil de quadril, 700 mil vertebrais, 250 de punho e 250 mil de colo de
fêmur, para citar as mais graves e que chegam a ser fatais em 20% dos casos,
segundo o National Institutes of Health Osteoporosis. Mas os efeitos
devastadores desta enfermidade só foram conhecidos nas últimas décadas, já que
sua incidência é proporcional ao aumento da expectativa de vida. Como a
população do mundo inteiro está envelhecendo, o problema vem aparecendo mais.
E, com ele, os esforços para evitar que o mal se instale nas pessoas com
predisposição, reverter o quadro e até estacionar a doença.
O investimento na saúde deve começar cedo. Mais
precisamente a partir dos sete anos, quando ocorre um pico de massa óssea
volumosa. Nessa fase, o consumo de itens ricos em cálcio, como leite, queijo e
iogurte, e a prática regular de exercícios físicos favorecem a formação de
ossos mais resistentes e, portanto, menos expostos aos riscos da doença. Mas
por toda a vida, independente da idade ou na presença ou não de osteoporose, é
preciso ter uma alimentação equilibrada e rica em cálcio, além de incluir
atividades físicas na rotina.
A recomendação é de que, no mínimo, seja consumido
1g de cálcio todos os dias. Isso eqüivale a três copos de leite ou de
derivados, como iogurte, coalhada ou queijos diversos. Para quem sofre de algum
tipo de intolerância ao leite, outros alimentos ricos em cálcio, juntamente com
suplementos indicados pelos médicos, podem dar conta do recado. Algumas
importantes fontes de cálcio são: vegetais verde-escuros, como couve, agrião,
brócolis, rúcula; leite de soja ou tofu; sardinhas e salmão. Ovos, legumes,
frutas secas e grãos integrais, embora em menos quantidade, também entram na
lista.
Segundo a endocrinonogista Marise Lazaretti Castro,
também é recomendado, para os muito magros, seguir uma dieta mais calórica e
até engordar um pouquinho, de preferência ganhando massa muscular. "Uma
outra medida importantíssima é tomar banho de sol todos os dias. Deve-se ficar
com pernas e braços expostos ao sol direto por 15 a 20 minutos. Essa atitude
ajuda na elaboração da vitamina D na pele, que também auxilia na fixação do
cálcio no osso. Mas atenção: os raios solares precisam incidir diretamente na
pele, não pode ser através de vidros", explica.
Pessoas que se enquadram na lista de
possíveis portadoras da doença nunca devem esquecer de três importantes
aspectos: Tomar sol, ter alimentação rica em cálcio e praticar uma atividade
física.
Como tudo começa
No tecido ósseo existem células formadoras
(osteoblastos) e células que reabsorvem (osteoclastos) esse tecido e elas estão
nesse processo contínuo na maior parte de nossa vida. "Entre os 40 e 50
anos, lentamente, começam a ocorrer perdas ósseas, o que é considerado normal.
Quando a mulher entra na menopausa e os ovários param de produzir hormônios
sexuais, principalmente o estrógeno, a perda se acentua. Já no homem, este
processo é menos dramático, porque, na maioria das vezes, a produção dos
hormônios sexuais diminui mais devagar. Em alguns pacientes a perda de massa
óssea pode ser tão intensa que se estabelece a ostopenia, que é o primeiro
estágio da doença, mas ainda não existe risco de fraturas. Porém, o tratamento
é imprescindível para estacionar as perdas e, se possível, ganhar até um pouco
mais de massa óssea. Se o tratamento não for seguido como o recomendado, o próximo
passo será a osteoporose", explica o endocrinologista Antonio Carlos do
Nascimento.
Sem controle do problema,
as fraturas são inevitáveis e costumam seguir uma seqüência com o passar do
tempo. "Primeiro acontecem as de punho, pelo esforço numa queda para se
apoiar, que ocorrem de 5 a 10 anos depois da menopausa. A seguir, as mais
comuns e dolorosas, são as vertebrais. Só mais tarde, em geral em torno dos 75
anos de idade, o risco é de fraturas do colo do fêmur", explica a
endocrinologista Marise Lazaretti Castro, da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp).Balança Digital Millenium da G-LIFE, compacta, leve e com desing arrojado esta balança além de medir o peso até 150 kilos, calcula automaticamente, Percentual de Gordura, Massa Óssea, Massa Muscular, Nível de Água Corporal e necessidade de ingestão de calorias.
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