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terça-feira, 1 de junho de 2010

Instituto carioca fará cirurgias ortopédicas em 30 paraibanos

Cerca de 30 paraibanos com problemas traumatológicos e ortopédicos devem ser beneficiados com a ação assistencial do Projeto Suporte, realizado pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Rio de Janeiro (RJ). Uma equipe do instituto visitou nesta terça-feira (1º), o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HETSHL), em João Pessoa, onde serão realizadas as cirurgias. 

A iniciativa atende a um pedido do secretário de Saúde da Paraíba (SES/PB), José Maria de França, que articulou e viabilizou a vinda da equipe ao Estado. A ação deve acontecer no início do mês de julho próximo, durante uma semana, tempo necessário para que os pacientes façam os exames pré-cirúrgicos. 

Referência – O Hospital de Trauma de João Pessoa é referência na Paraíba no atendimento de pacientes de alta complexidade. Mensalmente, mais de 60% das intervenções cirúrgicas realizadas na unidade envolvem pacientes de traumatologia e ortopedia, o que representa uma média de 300 cirurgias. 

O diretor do Trauma, José Carlos Evangelista, explicou que o perfil do hospital é de urgência e emergência e que o objetivo dessa iniciativa é a realização de uma ação assistencial para a execução de cirurgias complexas da traumatologia. 

“As cirurgias que serão realizadas com essa parceria serão a pacientes que tiveram traumas graves e que gerou algum tipo de sequela. Estas intervenções cirúrgicas precisam de equipamentos e instrumentos especiais, que com a vinda dos profissionais dos Into serão viabilizadas e que o Trauma também terá acesso a partir de agora”, explicou o diretor. 

Capacitação – Além desse suporte técnico, os especialistas do Into também vão capacitar a equipe médica do Hospital de Trauma, que vai se integrar à ação. O ortopedista e assessor técnico da direção do hospital, Rosalvo Zósimo Bispo Júnior, acrescentou que a ação do Into vai possibilitar uma ação científica. 

“Com certeza vai ser muito importante que os nossos profissionais tenham contato e acompanhem o trabalho da equipe do Into, porque teremos uma troca de experiência grande”, afirmou. 

As cirurgias – O coordenador do projeto, o médico José Luiz Ramalho, esteve reunido com a direção técnica do hospital para avaliar o suporte necessário à ação. “Em princípio, deveremos utilizar três salas de cirurgia e deveremos realizar 30 intervenções, sendo 20 eletivas e os demais casos de urgência que chegarem”, destacou. Durante a ação assistencial, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) vai contar com uma equipe formada por cinco cirurgiões, três anestesiologistas e demais profissionais de apoio, a exemplo de enfermeiros. 

A diretora-técnica do Hospital de Trauma, médica Aleuda Nágila, acompanhou a equipe do Into durante a visita e garantiu as salas de cirurgia para a ação. “Vamos disponibilizar três salas cirúrgicas que podem ser utilizadas no período diurno. A nossa equipe poderá trabalhar no turno da noite para dar andamento e agilizar os serviços do hospital”, frisou. 

Ambulatório de egressos – O coordenador do bloco cirúrgico, Petrúcio Sarmento, também acompanhou a visita e mostrou a equipe do Into o setor onde ficam as salas de cirurgia para a concretização da ação. Durante a visita, alguns pacientes que são acompanhados no Ambulatório de Egressos do Hospital de Trauma, que funciona no Hospital Padre Zé, foram avaliados pela equipe do Into. 

Entre os pacientes examinados estava o tratorista Severino dos Ramos Gomes. Segundo o médico Jânio Gualberto, coordenador do ambulatório, o paciente sofre de uma osteomielite de tíbia. Seu Severino disse que tem como maior desejo voltar a andar. “Eu quero ficar bom e voltar a andar, porque não aguento mais depender desta cadeira de rodas. Tenho que fazer a cirurgia e, se Deus quiser, vai dar tudo certo”, destacou ele, acrescentando que foi atropelado por uma moto, há um ano. 

Quem também espera pela cirurgia é a dona-de-casa, Tereza Tânia Ferreira da Silva. Ela sofreu um acidente de moto e está com a perna quebrada. “Espero que minha cirurgia dê certo, já coloquei enxerto na perna, mas ainda não consigo andar, só com a ajuda das muletas”, contou. 

O ‘Projeto Suporte’ existe desde 2005 e, no universo total das 76 ações já realizadas, foram efetuados 3.426 atendimentos ambulatoriais e cerca de 1.600 cirurgias em todo o País. 



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