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sábado, 5 de outubro de 2013

UMIDADE UMA DAS CAUSAS DA SUA ALERGIA!



O cheiro de mofo invadindo ambientes não é apenas incômodo, mas prejudicial à saúde. Em uma cidade já naturalmente úmida como Fortaleza, o bolor se intensifica no período chuvoso e facilita a proliferação de fungos, ácaros e, conseqüentemente, alergias e infecções respiratórias.

Prova disso é que o Ministério da Saúde estima que a asma é considerada a quarta causa de hospitalização em unidades de saúde, representando gastos de mais de US$ 76 milhões pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante o ano. Fora isso, até 36,5% dos pacientes alérgicos podem ser sensíveis ao mofo.

O problema se agrava porque, na avaliação da alergologista Lorena Madeira, presidente da Associação Brasileira de Asmáticos (Abra) Regional Ceará, a umidade na cidade aumenta exageradamente com as chuvas. Além disso, a médica acredita que casas e prédios não estão preparados para evitar mofo e infiltrações.

A conseqüência é direta para quem passa muitas horas em ambientes com cheiro de mofo, o que provoca irritabilidade nas vias aéreas, principalmente em pacientes com alguma imunodeficiência. “Quem já teve tuberculose e tem cavidade no pulmão fica mais propenso, assim como portadores de doenças alérgicas e respiratórias, como rinite e asma”, ressalta.

De acordo com Lorena Madeira, o mofo facilita a proliferação de ácaro e, por conseqüência, a incidência de alergias. A inalação piora, por exemplo, a rinosinusite alérgica, que afeta uma média de 20% a 25% da população, e a asma, que atinge em geral 10% das pessoas.

Mas não é só o mofo que piora essas alergias. O contato com epitélio de animais domésticos e de baratas, com fumaça de cigarro e cheiro forte de tinta, perfume e material de limpeza, por exemplo, também agrava a situação e pode provocar inflamação nos brônquios e nas vias aéreas (nariz, faringe, laringe, traquéia).

“O paciente alérgico é hipersensível. Pouca coisa desencadeia a crise. É preciso entender que a alergia é uma doença crônica e que não se pode automedicar”, enfatiza a médica. Por outro lado, com tratamento e acompanhamento adequados, mesmo que a crise apareça, ela tende a ser mais leve se for bem administrada. “O paciente que mais sofre nessa época do ano é que o que não faz acompanhamento e não faz uso de medicação preventiva”, completa.

É possível até, diz a alergologista, que a doença nem se manifeste em pessoas que têm acompanhamento adequado. O mito de que medicamentos para alergia causam aumento de peso, segundo Lorena, está ligado à automedicação.

“Ninguém nasce alérgico”, sintetiza a médica. O que ocorre é que a pessoa pode ter uma predisposição genética à alergia, o que pode levar ao problema aparecer mais cedo. Lorena Madeira avisa que, normalmente, a alergia surge aos dois anos de idade.

Outro fator inerente ao período é a luminosidade e ventilação dos ambientes. O maior erro é, na tentativa de evitar mofo, fechar portas e janelas. Isso, na verdade, aumenta a proliferação de fungos, ácaros e quadros virais. Em uma alérgico, por exemplo, a presença de uma gripe é bem mais severa do que em uma pessoa que não tem alergia.

Se alguém não alérgico gripa, fica bom em sete, no máximo dez dias. Mas em uma pessoa alérgica, uma simples gripe pode desencadear rinite, asma. “O quadro viral fica mais complicado, aparece obstrução, produção de muco, dispnéia, falta de ar”, informa. 





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