Em ação: Patricia (à direita, com papel na mão) orienta equipe de gravação em uma das cenas do Projac |
Volta Redonda Muitos telespectadores têm acompanhando o drama de Luciana, personagem vivido pela atriz Aline Moraes na novela Viver a Vida, da TV Globo, que ficou tetraplégica após sofrer um acidente de carro. Para viver o drama da personagem que se torna uma cadeirante, a atriz precisa da ajuda de uma equipe de fisioterapeutas que conta com a participação da professora do curso de fisioterapia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Patrícia de Carvalho Reis. A professora, que lida com cadeirantes há 20 anos e é referência na região em tratamento de paraplégicos e tetraplégicos, foi convidada a fazer parte da equipe pelas amigas e fisioterapeutas Cristina Kurthy e Raquel Araújo. "Nessa assessoria damos suporte teórico e presencial, no set de gravação, em parceria com a equipe técnica e a produção de arte da novela," explica a professora. "Ajudamos a montar o cenário da clínica de fisioterapia, supervisionamos a atuação de Aline como tetraplégica, preparamos os equipamentos e acessórios especiais e ainda coordenamos os movimentos e posições da atriz", complementa. No que diz respeito ao uso real das adaptações e aparelhagens retratados na novela, Patrícia afirma que tudo que aparece na ficção existe e está disponível. "Apesar da situação financeira da personagem ser diferente da maioria dos portadores de deficiência do país, é importante mostrar às pessoas como é o dia-a-dia de um portador de necessidades especiais e o que já existe para ajudá-lo. É bom lembrar que hoje em dia já está bem mais fácil conseguir as adaptações e equipamentos apresentados na novela". Além de retratar a rotina de um deficiente físico, a personagem de Aline Moraes ainda cumpre outro papel social muito importante: inspirar pessoas que passam pela mesma situação. De acordo com Patrícia, muitas crianças portadoras de deficiência física passaram a ter Luciana como referência de vida. Ela destaca que isso se deve ao exemplo positivo passado pela personagem, que mostra que é possível recuperar as atividades normais e a alegria de viver. O estudante Wellington da Silva Soares, de 18 anos, que faz tratamento na clínica de fisioterapia do UniFOA localizada no campus Olezio Galotti, em Três Poços, explica que a novela pode ajudar, também, a diminuir o preconceito. "Fiquei tetraplégico há aproximadamente um ano e meio e é impressionante como minha vida mudou. Os amigos sumiram, o preconceito apareceu e tudo ficou diferente. Acredito que a Luciana possa me ajudar a acabar com o preconceito e lutar pelo meu espaço," desabafou Wellington. Os portadores de deficiência física que precisarem de tratamento e orientação podem procurar a clínica de fisioterapia do UniFOA, localizada no campus universitário Olezio Galotti, em Três Poços. Ela conta com aparelhagem e profissionais preparados para tratar pacientes paraplégicos e tetraplégicos com os recursos mais avançados. | |
Publicado em 13/03/2010, às 18h19
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