O ombro
é a articulação do corpo com maior arco de movimento. Para que isso seja
possível, o úmero (osso do braço) tem sua extremidade (cabeça do úmero), que se
liga a articulação do ombro – se liga na glenóide – em forma de bola, enquanto
a glenóide tem a forma de uma colher, para permitir que o ombro faça muitos
movimentos sem limitações.
A cabeça
do úmero é maior que a glenóide, assim, quando submetidos a uma força excessiva
que empurra o ombro em uma direção (exemplos comuns são quedas e lesões no esporte),
ocorre a perda de contato da cabeça do úmero com a glenóide (luxação).
As
luxações podem ser anteriores, posteriores ou para baixo, sendo a luxação
anterior a mais freqüente. Quando a luxação é incompleta, parte da articulação
não esta em contato, chamamos de subluxação. As forças que causam as luxações,
também podem lesar os tendões e ligamentos que sustentam a articulação.
Após uma
luxação, a cápsula da articulação do ombro pode ter ficado frouxa, e permitir
repetidas luxações a qualquer grau de força, a isso chamamos instabilidade do
ombro.
Sinais e
sintomas
Com a
luxação, a pessoa sente intensa dor, pois o ombro está fora do lugar. A
contração muscular piora a dor, pode haver fraqueza muscular, edema e
deformação da articulação.
Quando procurar
o ortopedista?
Caso
apresente os sintomas descritos acima ou suspeite de uma luxação, é um caso de
emergência médica, devendo procurar um atendimento médico o mais rápido
possível.
Qual o
tratamento?
O
ortopedista deverá solicitar um Raio X do ombro para ver a direção e extensão
da luxação, e se não há fraturas associadas para serem tratadas. Então, o
paciente será sedado, o ombro colocado no lugar (procedimento chamado redução),
e neste momento a dor aguda irá passar.
Após a
redução, o ombro será imobilizado por algumas semanas. Colocar gelo por 20
minutos, três a quatro vezes ao dia melhora o processo inflamatório e o edema.
Quando liberado, o ombro, para mobilização, deve-se iniciar um programa de
fisioterapia para fortalecer os tendões, ligamentos e músculos para prevenir
novas luxações.
Uma
luxação é fator de risco para novos episódios, favorece a instabilidade do
ombro. As pessoas jovens e que praticam atividades físicas apresentam maior
incidência de instabilidade. Esta deve ser tratada de forma cirúrgica para
reforçar as estruturas que sustentam a articulação do ombro. Após a cirurgia,
este ombro deve ser imobilizado e quando liberado para mobilização, deve-se
iniciar fisioterapia. A recuperação funcional deve ocorrer em alguns meses.
Prevenção
Prevenir
quedas e usar equipamentos de proteção ao praticar esportes
Fonte: www.into.saude.gov.br
tive uma luxação no cotovelo andei muito tempo imobilizada ando na fisioterapia mas contino com muitas dores no ombro e no musculo cera normal essas dores agora que ando na fisoterapia
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